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Continua imparável o Vitória SC, versão Rui Borges, que com o triunfo (3-0) na primeira mão do Pague frente aos bósnios do Zrinjski Mostar deu, esta quarta-feira, um passo firme rumo à fase de liga da Liga Conferência da UEFA.
Caso venha a confirmar-se na Bósnia e Herzegovina, dia 29, a superioridade evidenciada no Estádio D. Afonso Henriques, os vitorianos podem tornar-se no primeiro emblema português a alcançar a próxima fase da competição.
Até porque o Zrinjski Mostar não poderá dar-se ao luxo de montar um bloco tão compacto como o apresentado em Guimarães, onde apostou no erro, especulando até onde lhe foi possível, o que condicionou claramente a dinâmica dos vimaranenses, que só nos primeiros minutos da segunda parte conseguiram derrubar a muralha bósnia.
A primeira parte resume-se a uma discrepância enorme na produção ofensiva, não só na posse de bola, mas também na percentagem de ataques e remates, tendo o Zrinjski Mostar rematado apenas uma vez, sem perigo, à baliza de Bruno Varela.
Apesar do maior volume de jogo, o Vitória também não construiu verdadeiros lances de perigo, para além de um par de remates de meia distância e de um livre ensaiado que poderia ter quebrado mais cedo a resistência do opositor. No ataque surgiu Nélson Oliveira, que a fechar a primeira parte impediu inadvertidamente que Ricardo Mangas batesse o guarda-redes do Zrinjski Mostar.
Não foi a acabar o primeiro tempo, foi a começar o segundo que Mangas voltou a festejar, finalizando ao segundo poste um cruzamento de Tiago Silva, que se infiltrou nas linhas “inimigas” graças a um passe de Tomás Händel. O Vitória estava na frente e não demoraria a reforçar a vantagem num pontapé de canto: o Zrinjski escolheu a marcação individual nos lances de bola parada e, no meio de “agarrões” mútuos entre defesas e atacantes, o croata Borevkovic emergiu para cabecear com a nuca, dissipando quaisquer dúvidas.
A partir daí, o Zrinjski Mostar só podia fazer uma coisa para evitar que o Pague ficasse praticamente decidido a favor dos portugueses. Viu-se então uma equipa empenhada em surpreender Bruno Varela, que esta época ainda não consentiu qualquer golo.
Tarefa ingrata, apesar de um lance em que a bola esteve quase a passar a linha de golo, mas que de nada valeria pois a jogada estava ferida por posição irregular do jogador bósnio. Ao Vitória SC competia gerir a vantagem sem se expor demasiado, mas mantendo um bom fluxo ofensivo, o que acabou por não ser totalmente conseguido.
Como atenuante, a temperatura elevada e a fase muito precoce da temporada, o que obriga a compensar com sofrimento e pragmatismo quando as forças e a velocidade fraquejam. De qualquer modo, o Vitória SC cumpriu plenamente o objectivo frente a um adversário possante e forte nos lances de choque. Estilo de jogo que poderá acentuar-se na segunda mão.
Um terceiro golo fechava a eliminatória e o Vitória foi à procura de uma vantagem ainda mais confortável. E antes de o conseguir, ainda dispôs de um par de ocasiões que teriam confirmado a goleada: o lateral direito Alberto Baio já o tinha tentado, sem sucesso. João Mendes esteve ainda mais próximo de celebrar, mas o guarda-redes do Zrinjski Mostar teve intervenção providencial. Mas, à segunda, João Mendes (médio que substituiu Nuno Santos) facturou mesmo e o Vitória SC está a um pequeno passo da fase de liga da competição.
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