O presidente ucraniano segue de Madrid para Bruxelas, onde vai assinar um Entendimento Bilateral de Segurança com a Bélgica. Deverá ser recebido pelo Rei dos Belgas e tem encontro marcado com o primeiro-ministro Alexander De Croo.
Volodomyr Zelensky já esteve mais do que uma vez em Bruxelas desde o início da guerra na Ucrânia. A última vez foi em outubro, para uma visitante à NATO e um encontro bilateral com o De Croo. Na fundura, o Governo belga abriu a porta ao envio de aviões F16 para Kiev. A previsão do executivo é que o primeiro caça possa ser enviado ainda no final de 2024. Durante a visitante à Bélgica, Zelensky irá encontrar-se com pilotos de F16, instrutores e equipas técnicas, segundo manadeira governamental.
Ao início da tarde, Volodomyr Zelensky segue para Lisboa. A visitante a Portugal “visa essencialmente” substanciar o “relacionamento bilateral entre Portugal e a Ucrânia para os próximos anos, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
“Leste é um convénio que recolhe todas as dimensões em que temos trabalhado, mas agora de uma forma sistematizada e com um horizonte de dez anos para horizonte”, adiantou o ministro, referindo-se à assistência financeira, mas também militar, humanitária e ainda política e de esteio ao processo de adesão da Ucrânia à União Europeia.
Declarações feitas por Rangel, à margem da reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros em Bruxelas, quem que ficou patente um novo bloqueio húngaro a mais um pacote de ajuda militar a Kiev, no contextura do Mecanismo Europeu de Espeque à sossego.
Zelensky esteve esta segunda-feira em Madrid, numa viagem que fica marcada pelo pregão de um pacote de armamento no valor de mais de milénio milhões de euros, que inclui resguardo aérea suplementar, projéteis de artilharia e veículos blindados. Segundo o primeiro-ministro Pedro Sánchez, Espanha está a preparar o envio de mais mísseis de resguardo aérea Patriot e tanques Leopard, sem fornecer, no entanto, pormenores sobre os números.
A assinatura de acordos bilaterais com os vários parceiros da NATO – incluindo com Portugal, Espanha ou Bélgica – faz secção de um compromisso assumido pelos membros da Coligação Atlântica com Kiev, para dar Garantias de Segurança ao país, enquanto aguarda para aderir à organização militar.