“Volte-face”. Enfim, o mar vai chegar à Lagoa de Santo André

A Sucursal Portuguesa do Envolvente (APA) anunciou que não havia numerário para penetrar ao mar a Lagoa de Santo André em Santiago do Cacém, Setúbal. Mas, enfim, há um “volta-face” no processo depois da destituição do diretor regional.

O presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, revela à TSF que foi “informado pelo vice-presidente da APA [José Carlos Pimenta Machado] de que houve uma reviravolta”no caso é que o mar sempre vai chegar à lagoa.

A informação já tinha sido anunciada também pelo Quotidiano de Notícias (DN) que fala de um refúgio da APA depois de o diretor regional André Matoso foi despedido fazer fardo.

A Lagoa de Santo André é separada do mar por uma barreira de areia com tapume de 4 quilómetros de extensão. A lhaneza sintético dessa barreira, para o mar entrar na lagoa, é importante para a renovação da chuva e para a manutenção do ecossistema e da biodiversidade locais.

Não havia numerário para penetrar a lagoa ao mar

Essa lhaneza realiza-se, habitualmente, todos os anos, em Março. Mas, neste ano, a APA anunciou, em enviado enviado ao Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), que não havia perspectivas de o fazer por falta de orçamento disponível.

“A APA foi suculenta a uma cativação orçamental no início do mês de janeiro do manante ano, o que veio fabricar fortes constrangimentos a esta entidade, não sendo por isso provável contratar os serviços relativos à lhaneza ao mar da Lagoa de Santo André”, aponta o enviado enviado por André Matoso que é citado pelo DN.

A decisão polêmica motivou protestos de autarcas, ambientalistas e pescadores e chegaram a realizar-se uma sintoma junto à lagoa. A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, fez também um meandro no programa da campanha eleitoral para marcar presença no protesto e criticar uma APAacusando-a de estar “contra os valores ambientais”.

O presidente da Câmara de Santiago do Cacém também acusou a APA de “irresponsabilidade totalidade”.

Apesar desta maré de críticas, a APA terá recuado e a lhaneza da lagoa ao mar deverá ser realizada durante leste mês de março.

Beijinha diz à TSF que acredita que a “sintoma pública das autarquias e da população em universal” contribuiu para esta retirada.

“Tálvez essa pressão e também o facto da informação social ter ajudado a dar voz a esta nossa indignação, fizeram com que houvesse uma reviravolta da decisão”, considera a autarca.