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Web Summit abre em clima morno e com a promessa da IA em português | Web Summit #ÚltimasNotícias #Portugal

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Esgotado, mas morno como nunca. Assim estava o clima da Meo Arena, palco central da Web Summit (WB) cuja edição começou nesta segunda-feira, no fim da tarde, de forma mais silenciosa que o normal. “É muito bom estar de volta”, exclamou Paddy Cosgrave, na intervenção inaugural da WB 2024, a primeira em dois anos, depois de renunciar em 2023 e voltar este ano. Houve palmas, mas quem veio às oito edições presenciais anteriores deve ter notado que faltava calor. “Vamos lá, vocês podem fazer melhor que isso”, anotou o próprio Cosgrave.

Em uma edição que não arrisca muito – o que pode ser reflexo das polêmicas que cercaram a WS 2023, mas também do desejo de recentrar as conversas mais na tecnologia –, Luís Montenegro estreou naquele palco no papel de primeiro-ministro, anunciando uma novidade que a maioria fora daquele pavilhão terá dificuldade de entender, sem detalhes e sem contexto.

Disse Montenegro que o Governo irá lançar, no primeiro trimestre de 2025, um LLM em português. LLM é a sigla para Modelo de linguagem grandeque pode ser traduzido do inglês para Modelo de Linguagem em Larga Escala ou Modelo Amplo de Linguagem.

Quem não sabe o que é, pode pensar no ChatGPT, que é um LLM. Quem nunca usou uma ferramenta desse tipo, pode pensar em uma espécie de sistema neuronal eletrônico em forma de programa de computador, que pode reconhecer e gerar texto, por exemplo. É treinado a partir de enormes conjuntos de dados – daí ter no nome a referência a Larga Escala.

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Qual a relevância desse anúncio de Montenegro na abertura da WB 2024? Esses modelos funcionam tanto melhor quanto maior a qualidade dos dados. Uma iniciativa portuguesa para criar um LLM significa, de certa forma, ser mais autônomo. Será preciso esperar a executiva de Montenegro explicar ou dar mais detalhes sobre que tem em mente, como esse lançamento será realizado e com o apoio técnico de quem.

Para o primeiro-ministro, a importância é “inovar em português preservando nosso idioma e usando nossa cultura a serviço da inovação”. Em uma intervenção que começou e terminou em um inglês um tanto inseguro, e foi quase toda feita em português, Montenegro disse saber que esse “é um passo crítico”.

“Sabemos também que dessa maneira vamos conseguir hoje dar respostas mais inclusivas, que não conseguíamos ter até ontem, dando a cada aluno um tutor educacional de inteligência artificial adaptados aos novos currículos, para o ajudar a entender o mundo, dando a cada cidadão acesso à administração pública, de forma mais simples, mais direta e personalizada, para atender às suas necessidades, dando a cada empresa a oportunidade de projetar seus serviços, numa era de Inteligência Artificial também em português.”

Tentando decifrar esse anúncio e sua justificativa, o Governo estará pensando em lançar um programa de Inteligência Artificial em português, que ajude na educação, na gestão pública e no apoio à economia privada. Uma espécie de ChatGPT luso, produzido em português e, quem sabe, por portugueses.

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Antes de Montenegro, foi Carlos Moedas, como prefeito de Lisboa, a se dirigir à audiência. Como é seu timbre, ele o fez inteiramente em inglês, repetindo o que era costume sempre que estava na WS.

Aproveitou o tempo para propalar resultados: Lisboa virou cidade capital europeia da inovação, a “casa” de 14 empresas de tecnologia avaliadas em mais de US$ 1 bilhão (os famosos e inevitáveis ​​”unicórnios”), mas também quis dar contrapontos defendendo que essa aposta só faz sentido se houver investimento e resultado em bem-estar social.

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O programa “a sério” da WS começa nesta terça-feira e muitos olhos estarão virados para o ainda vice-chanceler alemão Robert Habeck, igualmente ministro da Economia e do Clima do Governo de Berlim, que era suportado por uma coligação que se desfez na semana passada.

Habeck é do partido Os Verdes, e estará em Lisboa no palco por volta das 12h, para falar por 20 minutos sobre um futuro com progresso. Logo em seguida dará uma entrevista coletiva.

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Ainda no campo político, o opositor ao regime venezuelano exilado em Espanha Leopoldo López será um dos oradores amanhã à tarde na WS. Explicará à plateia “como enfrentar autocratas” e dará depois uma conferência de imprensa.

A WS prolonga-se até quinta-feira, com muitas exibições nos pavilhões da FIL e muitas conversas em mais de 20 palcos. A organização anunciou a meio da tarde que os bilhetes tinham ficado esgotados nesta segunda-feira.

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