Maio 9, 2025
Zendaya, a estrela ciborgue que liderou a zebra vermelha de “Dune” – Observador

Zendaya, a estrela ciborgue que liderou a zebra vermelha de “Dune” – Observador

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O porvir foi lá detrás. Basta olhar para as passadeiras vermelhas do presente, a encetar pela paragem robótica que brilhou na estreia mundial de “Dune:Segmento II”. O elenco do longa-metragem dirigido pelo canadense Denis Villeneuve percorreu um tapete vermelho que em vez de vermelho se encheu de areia, e coube a Zendaya um dos momentos mais impactantes da noite.

Com estilizando uma trouxa de Barata da Leia atriz premiada resgatou uma geração icônica do designer galicismo Thierry Mugler, que morreu em janeiro de 2022, aos 73 anos. O look vintage, saído da coleção outono/inverno “Cirque d’Hiver’, de 1995, e que à era celebrou duas décadas de sua marca, é uma ilustre armadura de alta-costura, ou traje cromado, revelador das formas e com as devidas zonas a descobertas.

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A atriz elevou o nível de clarão da proposta com uma gargantilha de diamantes e uns sapatos de salto cocuruto não menos reluzentes. Roach, citado pela Harper’s Bazaar, resume o trabalho de styling num “guarda-roupa do Método”, numa menção à elaboração do trabalho do ator, que neste caso se estende aos visuais distópicos muito ao estilo de “Dune”.

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Batizado precisamente de “Robot Couture”, o traje prateado ciborgue (que levou seis meses a ser feito) tem viajado por diferentes sinais, uma vez que a passagem, em 2006, por Novidade Iorque, no Instituto Tecnológico da Voga, quando se juntou à exposição “ Paixão e Guerra: A Mulher Armada”. Tendo uma vez que ponto de partida Joana d’Arc, as peças exibidas contrariavam objetificações e exploravam forças e vulnerabilidades da figura feminina, cuja silhueta se deixa cá embralhar por uma armadura autêntica.

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©Getty Images

“BELEZA EXTREMA: O Corpo Transformado” no Metropolitan Museum of Art’s Rotina Institute pode ser a melhor pesquisa de voga. É ao mesmo tempo uma celebração e uma denúncia de voga. Revela tanto a arte quanto a perversidade dos estilistas. Provar uma poderosa atração e conformidade estética criada pelos ideais de venustidade física. No entanto, uma vez que esses ideais tendem a expor reverência ao sexo mais justo, a série também expõe sua relação com a misoginia e a autoaversão.”, apontava em 2001 o The New York Times, a propósito da inauguração no Museu Metropolitan que revisitou criações uma vez que a de Thierry. “Evidente, podemos imaginar usos limitados para essas criações — uma peça pós-moderna de Noh, pornografia de ficção científica e um dança surrealista, respectivamente. Mas, em universal, as roupas cá são sobre a função de frustração da forma.” Mas depois viria uma estreia de Duna. E Zendaya, evidente.

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Anos mais tarde aliás, duas décadas depois do desfile que ficou sabido uma vez que “Woodstock da Voga”, o Times rendeu-se a oriente momento homérico, que contou até com a atriz Tippi Hedren, estrela de Alfred Hitchcock, o maquiador Kabuki, e ainda Nadja Auermann, que usou um body dourado.

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“De Carmen Dell’Orifice a Naomi Campbell, a nata das supermodelos caminhou ao lado das estrelas porno, artistas drag e um elenco brilhantemente diversificado de mulheres carismáticas de fora da indústria.”, frase a Hero, e sublinhando uma vez que o traje ciborgue roubou todos os louros. “Ele [Mugler] havia ladino coragem de metal e disfarces de ficção científica alguns anos antes disto, inspirando-se em artistas uma vez que Hajime Sorayama e os seus “robôs sexy”, mas isto estava muito avante”. Sex Appeal e alta-costura davam assim as mãos em Paris, num evento que contou com a atuação de James Brown.

As inspirações na atmosfera “Metropolis” e o registro visionário de Mugler revelaram-se recentemente também ao vivo, caso da Renaissance Tour da diva Beyoncé, cujas figurinos bebem desse imaginário futurista do fundador gaulês, cujos imaginários extravagantes ficaram impressionados pelo minimalismo que ganhou terreno no final dos anos 90.

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©Getty Images

Imponente, porém um pouco prático, a escolha de Zendaya para esta estreia mundial deu lugar mais tarde a um outro look, preto, também ele com etiqueta Mugler. Para esta ocasião, a escolha dos acessórios recai sobre a joalharia vintage Bulgari.

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Quanto a Timothée Chalamet, não escapou ao efeito metalizado nas calças, conjugadas com uma maxi t’shirt preta, um visual com o selo de Haider Ackermann. Também Austin Mordomo, outro dos nomes do elenco, optou por um traje preto pouco convencional, com longa rabo, ​​numa versão Gucci. Já Florence Pugh surgiu em Valentino.

Depois de muita especulação nos últimos dias, confirmou-se que Anya Taylor-Joyem Dior, também se junta ao elenco do filme.

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