Setembro 20, 2024
Yulia Navalnaya assumirá o caso do marido, novidade vítima da Rostec e dos drones contra o petróleo

Yulia Navalnaya assumirá o caso do marido, novidade vítima da Rostec e dos drones contra o petróleo


Três dias posteriormente a morte de Alexei Navalny, a sua esposa Yulia gravou uma mensagem de vídeo na qual declarava a sua intenção de continuar o trabalho do marido e apelava aos seus apoiantes para “ficarem ao lado dela”. Há três anos, quando Navalny foi enviado para uma colónia, os observadores especularam que a sua esposa poderia tentar assumir o papel de líder da oposição russa. A situação com o corpo do próprio Alexei Navalny, entretanto, está se desenvolvendo de forma previsível – os parentes foram informados de que os sobras mortais não seriam devolvidos antes de 14 dias.

  • Yulia Navalnaya publicou sua mensagem em vídeo no meato de Alexei Navalny no YouTube. Na noite de segunda-feira, o apelo já havia recebido 6,3 milhões de visualizações. “Olá, cá é Yulia Navalnaya. Hoje pela primeira vez neste meato quero me encaminhar a você. Eu não deveria estar neste lugar. Eu não deveria ter gravado esse vídeo. Deveria ter outra pessoa em meu lugar. Mas leste varão foi morto por Vladimir Putin”, diz Navalnaya no vídeo. Ela prometeu que os associados de Navalny encontrariam os autores do homicídio e publicariam os seus dados. Mas o mais importante é que ela prometeu continuar o trabalho do marido. “Vou continuar o trabalho de Alexei Navalny. Continue a lutar pelo nosso país. E eu encorajo você a permanecer ao meu lado”, disse ela.
  • No mesmo dia, Navalnaya reuniu-se em Bruxelas com os líderes da União Europeia (Presidente do Parecer Europeu Carlos Michel e Cumeeira Representante da UE Josep Borrell), e tambémfalou numa reunião do Parecer dos Negócios Estrangeiros da UE. Depois a reunião, Borrell escreveu: “Vladimir Putin e o seu regime serão responsáveis ​​pela morte de Alexei Navalny. Uma vez que disse Yulia, Putin não é a Rússia. A Rússia não é Putin. Continuaremos a concordar a sociedade social russa e a mídia independente.”
  • Suposições de que Yulia Navalnaya poderia desempenhar um papel político anteriormente incomum começaram a brotar (1, 2, 3) em 2021, quando o próprio Navalny regressou à Rússia depois de ter sido envenenado e acabou numa colónia. A teoria era proveniente: exclusivamente um ano antes, na Bielorrússia, a esposa do líder da oposição recluso, Sergei Tikhanovsky, que nunca tinha estado envolvido em política, alegadamente venceu as eleições presidenciais contra Alexander Lukashenko. Nessa fundura, Navalnaya já estava no núcleo dos acontecimentos políticos – foi depois da sua exigência numa missiva ocasião a Vladimir Putin que as autoridades russas permitiram que Alexei Navalny fosse levado para a Alemanha para tratamento.
  • Yulia Navalnaya (nome de solteira Abrosimova) nasceu em 1976 em Moscou. Sua mãe e seu padrasto trabalharam no Comitê de Planejamento do Estado e Yulia ingressou na Faculdade de Relações Econômicas e Internacionais da Universidade Econômica Russa. Plekhanov. Depois de se formar na universidade, conseguiu trabalhar em um dos bancos de Moscou, depois em uma empresa de transacção exterior, e no verão de 1998, durante as férias na Turquia, conheceu Alexei Navalny e dois anos depois tornou-se sua esposa. Depois o promanação de sua filha Dasha em 2001, Yulia decidiu se destinar à família e tornou-se dona de vivenda.
  • Em 2021, conhecidos de Navalnaya disseram à American Vanity Fair, que escreveu um longo item sobre ela, que ela nunca teve ambições profissionais especiais. A própria Navalnaya disse logo, numa entrevista ao russo Harper’s Bazaar, que não tinha ambições políticas: “É muito mais interessante ser esposa de um político”.
  • Mas a editora-chefe do The New Times, Evgenia Albats, que conhece muito Navalny, afirmou no mesmo item que “Navalny, o político, é duas pessoas: Yulia e Alexey”. Albats chamou a esposa de Navalny de sua editora-chefe (“Ela lê tudo o que ele escreve antes de ser publicado”) e sugeriu que ela gostava do papel de política paralela. O coligado de Navalny, Lyubov Sobol, confirmou que o fundador do FBK consulta a sua esposa e discute com ela algumas ideias “para melhor formulá-las”. Os conhecidos de Navalny descreveram-na porquê uma mulher com perfeito autocontrolo, sobre quem é impossível compreender qualquer coisa a menos que se faça secção do seu círculo íntimo, e notaram a sua intransigência para com pessoas que ela considera cobardes ou inconsistentes nas suas opiniões. “Ela ficará calma, calma e logo destruirá você com uma termo”, disse um divulgado de longa data dos Navalnys à Vanity Fair na quadra. O próprio Navalny disse que a sua esposa é mais radical nas suas opiniões políticas do que ele.
  • Depois o intoxicação e prisão do marido, Julia morou no exterior. Antes do último julgamento de Navalny, no verão de 2023, ela foi publicamente ameaçada pelas autoridades, recorda a jornalista Farida Rustamova: se ela viesse à Rússia para ser julgada num processo criminal contra o seu marido, prometeram prendê-la “logo no momento”. aeroporto” nos mesmos artigos.

Qual é o próximo?

Depois a morte de Navalny, o filósofo e pesquisador político Francis Fukuyama disse numa entrevista ao Financial Times que preservar o FBK seria uma tarefa difícil e “não há ninguém nem remotamente” capaz de ocupar o lugar do político. No entanto, ele imediatamente esclareceu que Yulia Navalnaya poderia “pegar o viga” porque ela é “uma mulher com muita força de vontade”. No entanto, será difícil para ela substituir o marido, já que ele tinha uma habilidade única de se transmitir com as pessoas comuns, acredita Fukuyama. Ainda temos de ver porquê se desenvolverá o diálogo de Yulia Navalnaya com a oposição e os russos, mas os políticos europeus, a julgar pelas reuniões de cimeira, estão prontos para a cooperação.

O que acontece com o corpo de Navalny

O corpo de Alexei Navalny não será devolvido à sua família por pelo menos mais 14 dias, disse o diretor do FBK, Ivan Zhdanov. Segundo ele, os investigadores referem-se à premência de realizar um “inspecção químico”. Na noite anterior, Mediazona conseguiu rastrear o comboio que transportava o corpo do político da colónia para a necrotério de Salekhard através de câmaras de vigilância de rua. Depois disso, o provedor bloqueou o entrada às câmeras.

Enquanto isso, o serviço 2GIS proibia os usuários de deixar comentários em monumentos às vítimas da repressão política na Rússia. Nos comentários a esses memoriais, as pessoas escreveram suas pêsames pela morte de Alexei Navalny. E as rádios regionais Avtoradio e Europe Plus receberam instruções especiais sobre a cobertura da morte de Navalny: falar sobre isso só é permitido “do ponto de vista da reação e das declarações de vários departamentos e funcionários – o Serviço Penitenciário Federalista, o Comitê de Investigação do Federação Russa, o Kremlin, etc.” ou de congraçamento com informações de fontes oficiais, que incluem TASS, RIA Novosti, Channel One e outros meios de notícia estatais e próximos.

ÓLEO

O refino de petróleo na Rússia caiu em meio a ataques de drones ucranianos

As refinarias russas processaram em janeiro de 2024, em média, menos 380 milénio barris por dia do que em dezembro de 2023, escreve a Bloomberg na sua estudo semanal da indústria petrolífera russa. Trata-se de uma queda de aproximadamente 7%. A publicação explica isso pelos ataques de drones ucranianos à infraestrutura petrolífera russa. Todas as quatro refinarias atacadas por drones reduziram as taxas de refino: Ryazan, Volgograd, Ilsky e Afipsky. Uma estudo detalhada dos efeitos potenciais dos ataques de drones às refinarias russas pode ser lida cá.

GUERRA

Um piloto russo que sequestrou um Mi-8 para a Ucrânia foi morto na Espanha

O piloto Maxim Kuzminov, que pilotou um helicóptero russo Mi-8 para a Ucrânia em agosto de 2023, foi encontrado morto na Espanha. Pela primeira vez foi Kuzminov quem morreu na cidade espanhola de Villajoyos relatado Mídia de língua espanhola Eureka News. Segundo o Insider, detrás dele está o Z-blogger e ex-funcionário do Ministério da Resguardo da Rússia Mikhail Zvinchuk, responsável do meato Rybar. Porém, um pouco mais tarde a informação foi confirmada pela lucidez ucraniana. Depois o sequestro do avião em 2023, Kuzminov apareceu em um vídeo do GUR, onde disse que sequestrou um helicóptero e se rendeu às autoridades ucranianas porque não queria participar da guerra. Em outubro de 2023, Rossiya 1 transmitiu uma história na qual oficiais do GRU afirmavam ter recebido uma ordem para expulsar Kuzminov.

TELEGRAMA

Novidade vítima de Rostec

O Ministério da Governo Interna colocou Fyodor Shcherbakov, diretor universal da Lenfilm, na lista de procurados. De congraçamento com a TASS, isso aconteceu porquê secção de um caso criminal de roubo do principal gerente da Rostec, Vasily Brovko. Os proprietários e administradores do meato Nebrekhnya testemunharam contra ele, esclarece a RBC. Segundo a publicação, Fyodor Shcherbakov é considerado o curador informal de vários canais do Telegram. Shcherbakov juntou-se à longa lista de acusados ​​​​de roubo da gestão da Rostec. Nos últimos dois anos, houve mais de uma dúzia deles; os administradores dos canais “Tushite Lights”, “Kremlin Mamkoved”, “Something Like This”, “Project Scanner” e Riddle já receberam sentenças por tais casos. Os motivos da perseguição de jornalistas por secção da direção da Rostec não são conhecidos ao manifesto. O que as pessoas da própria Rostec e das pessoas ao volta de Chemezov pensam sobre isso pode ser lido em nossa investigação.

SINAIS

Sites russos começaram a excluir informações sobre VPNs

As informações sobre VPN começaram a desvanecer dos sites russos às vésperas da ingressão em vigor da “proibição de popularização” de métodos para contornar o bloqueio, observou o Kommersant. Informações sobre VPN, incluindo instruções para configurar uma rede ou uma seleção de serviços para contornar blocos, foram excluídas, entre outros, pelo fórum w3bsit3-dns.com e pela mídia corporativa Skillfactory.

A própria tecnologia VPN e seu uso não são proibidos na Rússia. Mas desde 2017, as empresas que fornecem serviços VPN no país são obrigadas a bloquear sites proibidos na Federação Russa. Os artigos sobre VPNs não trazem tráfico significativo para os principais sites de teor, dizem os especialistas, portanto, se fossem removidos, um tráfico comparável poderia ser gerado por histórias sobre outros tópicos.

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