A queixa tem obrigado muitas pessoas a exigir urgências nas últimas semanas, mas só no final da idade será verosímil prescrever com rigor a sisudez do estirpe, aponta o presidente da Associação Vernáculo dos Médicos de Saúde Pública (ANSMP).
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Em declarações à TSF nesta quarta-feira, Gustavo Tato Borges aponta possíveis explicações para a sintoma da doença com sintomas mais graves e durante mais tempo.
“Todas as estirpes que estão a circundar neste momento aparentam dar sintomas mais fortes e, por isso, cursos de doença mais prolongados. Isto pode dever-se a vários fatores: pode ser, de facto, uma estirpe mais virulenta, mais agressiva e que nos dá mais sintomas; podemos estar um pouco “esquecidos” em termos do nosso sistema imunitário do que é o vírus da gripe porque estivemos bastantes anos a proteger-nos e evitamos o contato; podemos ter, com o tempo da pandemia, selecionados porquê estirpes mais virulentas, que antes não passavam tão depressivas entre a nossa população e que agora estão a circundar mais livremente”, aponta.
“Neste momento, [a gripe A] parece estar a dar doença mais grave, parece estar a levar mais gente aos serviços de urgência, mas também os serviços de urgência estão mais encurtados naquilo que é a sua oferta em número”, salvaguarda Gustavo Tato Borges.
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Os sintomas de gripe A incluem febre, tosse, dores musculares, dores de cabeça, fraqueza, mau estar universal, mas mesmo que sejam mais fortes do que numa gripe normal, o presidente da ANSMP lembra que só em determinadas situações se deve recorrer às urgências .
Exceto em caso de febre subida, com “temperatura perto dos 40 °C, falta de ar significativo, alterações do estado de consciência, desorientação”, em privativo nos idosos, “em princípio será somente necessário permanecer em moradia e tomar a medicação habitual, porquê paracetamol e ibuprofeno.