Velho director do Estado Maior General das Forças Armadas de Portugal manifesta preocupação com os cristãos no Médio Oriente, «vítimas muito particulares»

Lisboa, 27 dez 2023 (Ecclesia) – O general Luís Valença Pinto mostrou-se “preocupado” com o impacto das guerras, na Terreno Santa e na Ucrânia, nas eleições europeias e nas presidenciais dos EUA.
“O que se passa no Médio Oriente é um cenário de terrível devastação, um cenário de atropelos incríveis do ponto de vista humanitário. Não há zero que justifique alguns comportamentos por secção de um Estado de recta. Ou seja, é tão condenável o que o Hamas fez, porquê algumas práticas que as Forças Armadas Israelitas”, disse o vetusto director do Estado Maior General das Forças Armadas de Portugal à Escritório ECCLESIA.
A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro, quando membros do grupo islâmico palestino invadiram o território israelense, causando 1.200 mortos, centenas de feridos e mais de 200 reféns; Em resposta, a campanha militar lançada por Israel já provocou a morte de muro de 21 milénio pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
O general Luís Valença Pinto considera que “ficou mais evidente” o protótipo de dois Estados, mas “simultaneamente mais”, é preciso que outras forças na Palestina “ganhem novamente poder e prestígio e saudação”, ou as pessoas ficam “mais suscetíveis de sendo atraídas pela mensagem horroroso do Hamas”.
No contexto do Médio Oriente, o profissional salienta ainda que os cristãos são “umas vítimas muito particulares”, e que “é terrível” o que se tem pretérito “nos últimos 15, 20 anos”, estão dos dois lados opostos de cada uma das partes “ea sofrerem com isso”.
Já no leste da Europa, a guerra na Ucrânia e na Rússia, que “infelizmente arrasta-se quase há dois anos”, começou a 24 de fevereiro de 2022, e, para o português universal, “vai continuar”, o que se pode imaginar é que “tudo vai permanecer um pouco porquê está e depois se verá a partir da primavera que o desenvolvimento pode ter”.
“É muito difícil negociar a tranquilidade, porquê se desejar, quando uma das partes cometeu um atropelo absolutamente inqualificável ao Recta Internacional, ao recta que rege a vida dos povos; na Europa do século XXI era inimaginável o comportamento que a Federação Russa teve”, disse o profissional.
No final de 2023, o general Luís Valença Pinto revela que está “preocupado em relação a 2024”, apresentando muitos fatores que “justificam essa preocupação”, porquê as eleições europeias, entre 6 e 9 de junho, e as eleições norte-americanas de 5 de novembro.
“A reeleição do presidente americano é um fator decisivo”, comenta, porque o Partido Republicano, Donald Trump “ou alguém por ele”, não vai querer um Joe Biden [democrata] “vitorioso e muito sucedido na Ucrânia”.
“A Europa, na minha modesta opinião, ainda não descobriu que a sua segurança tem que ser integrada na integração destes dois vetores, a guerra a leste, a Ucrânia, a instabilidade e a violência ao sul e sudeste”, desenvolveu o vetusto director do Estado Maior General das Forças Armadas de Portugal (entre 2006 e 2011).
O último Programa ’70X7 deste ano, no dia 31 de dezembro, destaca cinco acontecimentos que marcaram a Igreja Católica e a sociedade, em Portugal e no mundo, em 2023, – a queda do Governo, o início do Sínodo dos Bispos, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa, a proteção de menores e as guerras -, através da estudo e observação de cinco entrevistados, pelas 17h35, na RTP2.
LFS/CB/OC
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