
Louis Gossett Jr. posa para um retrato em Novidade York, em Bu-ray, em maio de 2016.
Amy Sussman/Invision/AP
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Louis Gossett Jr. posa para um retrato em Novidade York, em Bu-ray, em maio de 2016.
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LOS ANGELES – Louis Gossett Jr., o primeiro preto a lucrar um Oscar de ator coadjuvante e um Emmy por seu papel na minissérie de TV “Roots”, morreu. Ele tinha 87 anos.
O primo-irmão de Gossett, Neal L. Gossett, disse à Associated Press que o ator morreu em Santa Monica, Califórnia. Um expedido da família disse que Gossett morreu na manhã de sexta-feira. Nenhuma desculpa de morte foi revelada.
O primo de Gossett lembrou-se de um varão que andava com Nelson Mandela e que também era um grande contador de piadas, um parente que enfrentava e combatia o racismo com honra e humor.
“Não importa os prêmios, não importa o cintilação e o glamour, os Rolls-Royces e as grandes casas de Malibu. É sobre a humanidade das pessoas que ele representava”, disse seu primo.
Louis Gossett sempre pensou em seu início de curso porquê uma história reversa da Cinderela, com o sucesso encontrando-o desde cedo e impulsionando-o para frente, em direção ao Oscar por “Um Solene e um Cavalheiro”.
Gossett apareceu na telinha porquê Fiddler na inovadora minissérie “Roots”, de 1977, que retratava as atrocidades da escravidão na TV. O vasto elenco incluía Ben Vereen, LeVar Burton e John Amos.
Gossett se tornou o terceiro preto indicado ao Oscar na categoria de ator coadjuvante em 1983. Ele ganhou por sua atuação porquê o intimidante instrutor da Marinha em “Um Solene e um Cavalheiro”, ao lado de Richard Gere e Debra Winger. Ele também ganhou um Orbe de Ouro pelo mesmo papel.
“Mais do que tudo, foi uma grande asseveração da minha posição porquê ator preto”, escreveu ele em seu livro de memórias de 2010, “An Actor and a Gentleman”.
Um golpe de sorte
Ele ganhou seu primeiro crédito porquê ator na produção de “You Can’t Take It with You” em sua escola no Brooklyn, enquanto estava longínquo do time de basquete devido a uma lesão.
“Fiquei fisgado – e meu público também”, escreveu ele em suas memórias.
Seu professor de inglês o incentivou a ir a Manhattan para fazer um teste para “Take a Giant Step”. Ele conseguiu o papel e estreou na Broadway em 1953, aos 16 anos.
“Eu sabia muito pouco para permanecer nervoso”, escreveu Gossett. “Em retrospecto, eu deveria ter morrido de terror ao subir naquele palco, mas não estava.”
Gossett frequentou a Universidade de Novidade York com uma bolsa de basquete e teatro. Ele logo estava atuando e cantando em programas de TV apresentados por David Susskind, Ed Sullivan, Red Buttons, Merv Griffin, Jack Paar e Steve Allen.
Gossett tornou-se camarada de James Dean e estudou atuação com Marilyn Monroe, Martin Landau e Steve McQueen em uma ramificação do Actors Studio ministrado por Frank Silvera.
Em 1959, Gossett foi aclamado pela sátira por seu papel na produção da Broadway de “A Raisin in the Sun”, junto com Sidney Poitier, Ruby Dee e Diana Sands.
Ele se tornou uma estrela na Broadway, substituindo Billy Daniels em “Golden Boy” por Sammy Davis Jr.
Racismo, estilo LA
Gossett foi a Hollywood pela primeira vez em 1961 para fazer a versão cinematográfica de “A Raisin in the Sun”. Ele tinha lembranças amargas daquela viagem, ficando em um motel infestado de baratas que era um dos poucos lugares que permitia pessoas negras.
Em 1968, ele retornou a Hollywood para um papel importante em “Companions in Nightmare”, o primeiro filme feito para a TV da NBC, estrelado por Melvyn Douglas, Anne Baxter e Patrick O’Neal.
Desta vez, Gossett foi reservado para o Beverly Hills Hotel e a Universal Studios alugou para ele um conversível. Dirigindo de volta ao hotel depois de pegar o sege, ele foi parado por um solene do xerife do condado de Los Angeles, que lhe ordenou que desligasse o rádio e levantasse o teto do sege antes de deixá-lo ir.
Em poucos minutos, ele foi parado por oito policiais do xerife, que o encostaram no sege e o fizeram transfixar o porta-malas enquanto ligavam para a locadora de automóveis antes de soltá-lo.
“Embora eu entendesse que não tinha escolha a não ser tolerar esse afronta, era uma forma terrível de ser tratado, uma forma vexativo de sentir”, escreveu Gossett em suas memórias. “Percebi que isso estava acontecendo porque eu era preto e estava me exibindo com um sege chique – que, na opinião deles, eu não tinha o recta de encaminhar.”
Depois do jantar no hotel, ele saiu para dar um passeio e foi parado a um quarteirão de intervalo por um policial, que lhe disse que ele violou uma lei que proíbe marchar pela espaço residencial de Beverly Hills depois das 21h. Dois outros policiais chegaram e Gossett disse que estava amarrado a um árvore e algemado por três horas. Ele acabou sendo libertado quando o sege da polícia original retornou.
“Agora fiquei faceta a faceta com o racismo e foi uma visão horroroso”, escreveu ele. “Mas isso não iria me destruir.”
No final da dezena de 1990, Gossett disse que foi parado pela polícia na Pacific Coast Highway enquanto dirigia seu Rolls Royce Corniche II 1986 restaurado. O policial disse que ele parecia alguém que procuravam, mas o policial reconheceu Gossett e foi embora.
Ele fundou a Eracism Foundation para ajudar a fabricar um mundo onde o racismo não exista.
Um quase acidente com a família Manson
Gossett fez uma série de participações especiais em programas porquê “Bonanza”, “The Rockford Files”, “The Mod Squad”, “McCloud” e uma participação memorável com Richard Pryor em “The Partridge Family”.
Em agosto de 1969, Gossett estava em uma sarau com membros do Mamas and the Papas quando foram convidados para ir à lar da atriz Sharon Tate. Ele foi para lar primeiro para tomar banho e trocar de roupa. Enquanto se preparava para trespassar, ele viu uma notícia na TV sobre o assassínio de Tate. Ela e outras pessoas foram mortas por associados de Charles Manson naquela noite.
“Tinha que ter uma razão para eu evadir desta projéctil”, escreveu ele.
Louis Cameron Gossett nasceu em 27 de maio de 1936, no bairro de Coney Island, no Brooklyn, Novidade York, rebento de Louis Sr., porteiro, e Hellen, enfermeira. Mais tarde, ele adicionou Jr. ao seu nome para homenagear seu pai.
“O Oscar me deu a capacidade de escolher bons papéis em filmes porquê ‘Enemy Mine’, ‘Sadat’ e ‘Iron Eagle’”, disse Gossett no livro de 2024 de Dave Karger, “50 Oscar Nights”.
Ele disse que sua estátua estava armazenada.
“Vou doá-lo para uma livraria para não ter que permanecer de olho nele”, disse ele no livro. “Eu preciso me livrar disso.”
Vitórias, mas sem pistas
Gossett apareceu em filmes de TV porquê “The Story of Satchel Paige”, “Backstairs at the White House”, “The Josephine Baker Story”, pelo qual ganhou outro Orbe de Ouro, e “Roots Revisited”.
Mas ele disse que lucrar um Oscar não mudou o indumentária de que todos os seus papéis eram coadjuvantes.
Ele interpretou um patriarca obstinado no remake de 2023 de “The Color Purple”.
Gossett lutou contra o vício em álcool e cocaína durante anos depois sua vitória no Oscar. Ele foi para a reparação, onde foi diagnosticado com síndrome do mofo tóxico, que atribuiu à sua lar em Malibu.
Em 2010, Gossett anunciou que tinha cancro de próstata, que ele disse ter sido detectado nos estágios iniciais. Em 2020, ele foi hospitalizado com COVID-19.
Ele também deixa os filhos Satie, produtor-diretor de seu segundo conúbio, e Sharron, uma chef que ele adotou depois de ver o menino de 7 anos em um segmento de TV sobre crianças em situações desesperadoras. Seu primo é o ator Robert Gossett.
O primeiro conúbio de Gossett com Hattie Glascoe foi anulado. O segundo, para Christina Mangosing, terminou em divórcio em 1975, assim porquê o terceiro, para o ator Cyndi James-Reese, em 1992.