As temperaturas poderão descer até sete graus negativos em cidades porquê Bragança e Guarda e algumas zonas costeiras, prevê o climatologista Mário Marques, apontando ainda para a possibilidade de vento associada, “o que agudizará a sensação térmica de insensível”
A Europa prepara-se para enfrentar temperaturas porquê há muito não se via: uma tamanho de ar insensível “associada a influências marítimas” está a afetar a região, incluindo Portugal, indicou o climatologista Mário Marques à CNN Portugal.
No caso de Portugal, o técnico prevê que o insensível se intensifique entre os dias 9 e 11, com as temperaturas a descer até aos sete graus negativos nas cidades do interno e litoral.
Mário Marques explica que a vaga de insensível polar que já se faz sentir é consequência da “ingressão de uma língua de ar insensível de um pós-frontal associado a ar marítimo”.
Segundo as suas tendências, a partir dos dias 7 e 8 [domingo e segunda], os ventos trazidos por levante fluxo vão “injetar ar insensível em toda a Europa”. A Europa Médio, em privado, “vai suportar uma vaga de insensível que não se fazia sentir há 15 anos”. O ar insensível fluirá depois para Portugal, afetando “metade do país” e atingindo o seu pico “entre os dias 9 e 11”.
As temperaturas poderão descer até sete graus negativos em cidades porquê Bragança e Guarda e algumas zonas costeiras, prevê o climatologista, apontando ainda para a possibilidade de vento associado, “o que agudizará a sensação térmica de insensível”.
Mário Marques sublinha que levante insensível começa por fazer sentir-se “de uma forma mais suave”, mas que, à medida que o anticiclone se desloca dos Açores para o Mar do Setentrião, espera-se que as condições se tornem “muito agrestes” na próxima semana.
O climatologista antecipa mesmo que poderão ser batidos recordes de temperaturas negativas em Espanha e em vários locais de Portugal, com a Europa a serem “severamente afetados”.