Março 22, 2025
A maior fraqueza do programa da Netflix é difícil de ignorar.

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A novidade temporada de Bridgertonem que a colunista de fofocas solteirona favorita dos fãs, Penelope Featherington (Nicola Coughlan), finalmente se reúne com sua paixão de longa data, Colin Bridgerton (Luke Newton), é tão gulodice quanto os dois anteriores (ou três, se você relatar a prequela, Rainha Carlota). As pessoas são lindas, os vestidos são deslumbrantes, as árvores e vinhas estão sempre perfeitamente cuidadas e em flor, e a ação se desenrola em uma Londres tão virente e sem fumaça que você mal saberia que a história se passa no período da Regência.

Toda essa suavidade reluzente é o que esperamos de Bridgerton. As suas muito debatidas práticas de casting multirracial, que vieram acompanhadas de um pequeno (e, para mim, pouco suasório) proporção de construção do mundo que explica a participação negra na fidalguia, criam uma sensação de que oriente mundo está um pouco ao lado da história, em grande segmento não ancorados no tempo e no espaço. Para crédito do programa, isso é segmento do que torna tão prazeroso assisti-lo, e outras séries, porquê a oferta da Apple TV + Os Bucaneirosimitaram essa vibração divertida e espumosa, com vários graus de sucesso.

No entanto, desta vez, depois de presenciar ao lote de episódios lançados porquê Segmento 1 desta novidade temporada, eu – assim porquê a Penélope “na prateleira” – confesso que estou exausto por permanecer nas bordas de todos esses intermináveis ​​​​salões de dança, assistindo essas pessoas ricas, suntuosamente vestidas, dançam e trocam olhares. Depois da quarta segmento, que aborda os eventos do músico de fulano ou do almoço de fulano, encontro-me sedento por um cenário dissemelhante e por apostas diferentes. Aquele flerte da segunda temporada entre Eloise Bridgerton e o jovem inexperiente de impressor foi executado de maneira estranha, mas Deus me ajude: eu perdi. Assim porquê não há estações além da primavera no Bridgerton-verse, não há personagens realmente pobres, da classe trabalhadora ou da classe média neste show. Mesmo os servos não têm vida. Tudo existe para movimentar a galera formosa pelo salão de dança.

Evidente, é isso que o material de origem – o Bridgerton romances, de Julia Quinn – também é. Muito raramente alguém que não seja membro da fidalguia, ou pelo menos um novato rico porquê Penelope ou o fruto ilegítimo de um aristocrata, ganha destaque na trama. As questões de privação iminente são sempre mantidas na periferia da narrativa, permanecendo hipotéticas e nunca ameaçando os Bridgertons, que são, finalmente, as pessoas de quem gostamos. Esta família é, graças à boa gestão de sua propriedade por seu falecido pai e, em seguida, por seu irmão mais velho, Anthony, representada porquê bastante segura financeiramente. A infelicidade deles, se é que existe alguma, está em suas cabeças. Para os que não são Bridgertons das páginas e das telas, questões de ruinoso financeira muitas vezes surgem, mas nunca parecem suceder. A heroína da segunda temporada, Kate Sharma, tinha um pai “lojista” e precisa matrimoniar a mana com alguém da fidalguia para prometer base financeiro; os Featheringtons sempre parecem evadir de qualquer tipo de sinistro. Mas no núcleo da história está o conforto e a exuberância.

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A terceira temporada ainda pega os poucos personagens reais da classe trabalhadora das duas primeiras temporadas, os Mondriches (Martins Imhangbe e Emma Naomi), e torna seu fruto um barão através da morte de qualquer parente distante. Agora os Mondriches não são mais boxeadores e sua esposa, nem mesmo donos de um clube de cavalheiros, porquê se tornaram na 2ª temporada: eles são, porquê todos os outros, patrícios do lazer. Eles devem reconciliar-se com a resguardo da propriedade aristocrática, evitando o trabalho, concentrando-se, em vez disso, no planeamento das melhores festas possíveis. Isso significa que a pequena fuga do tonelada que o Mondriches oferecido desapareceu; estamos de volta ao salão de dança, vendo quem está olhando para quem, de novo! Meus pés estão cansados.

Esse envolvente de classe muito restringido é segmento do que torna prazeroso para alguns ler romances históricos e consumir suas adaptações televisivas. Mas nem todo mundo faz romance histórico assim. Um bom contraexemplo entre os romances históricos literários é Longbournde Jo Baker, que transforma Jane Austen em Orgulho e Preconceito ao volta e narra do ponto de vista dos criados da morada dos Bennet, contando a história de um romance entre uma empregada doméstica e um lacaio. Isto não é um Basílica de Downton–história estilo “andejar de cima/reles”, ambientado em uma mansão onde os empregados também fazem segmento de uma classe elevada por força de seu trabalho em uma grande morada. É uma história de servos sobrecarregados empregados por uma família que vive supra de suas posses. Os criados têm que varrer as teias de aranha dos cantos dos quartos de hóspedes em pouco tempo e temem mourejar com a fardo extra de roupa lavada que os visitantes trazem e as noites de espera quando os membros da família saem para os bailes. Eles estão exaustos e incessantemente atacando uns aos outros. Essa exaustão passa a fazer segmento da história do romance; o herói faz o trabalho quotidiano de incendiar o queimação da cozinha para a heroína antes que ela se levante, por exemplo, e isso é segmento do que a faz amá-lo.

Longbourn não é um resultado estritamente do gênero romance. Mas muitos outros romances históricos mais tradicionalmente estruturados e comercializados também brincam com a classe. Alice Coldbreath Lutadores vitorianos a série apresenta pessoas da classe trabalhadora e média que quase não têm contato com senhores e damas. O trabalho feminino é um ponto de viradela frequente; a heroína de uma dessas histórias sabe que seu varão é real quando ele a protege das constantes exigências de sua mãe malvada para que ela assuma suas tarefas diárias. Regência de Cecilia Grant Família Blackshear A série contém uma história incrível, com uma heroína que é uma ex-mulher “mantida” que se apaixona por um veterano da Guerra de Waterloo que sofre de um caso de PTSD. Sarah MacLean coloca muitos de seus romances parcialmente no semimundo, e até mesmo Lisa Kleypas, que nutriz os aristocráticos e ricos, dá à família em seu óptimo Ravenels série um sério problema econômico fundamentado na história real: porquê alguém pode ser um senhor numa era em que a cultura arrendatária não vai mais sustentar uma propriedade? A resposta envolve alguma permanência nas funções, com certeza, mas muito mais escavação de valas de rega.

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Eu não libido somente Bridgerton espectadores que buscam puro prazer em consumir seus vegetais com precisão histórica ou consciência de classe. Nem todo programa precisa simbolizar a todos e, de trajo, seria um projeto fadado ao fracasso tentar. Mas, depois de três temporadas, o que sinto falta no Netflix Bridgerton e seu material de origem é textura: aquela sensação de variedade, em história, experiência e ação. Sem ele, o mundo e todas as pequenas estatuetas brilhantes que o habitam são achatados. Parece estranho falar de uma série que ficou famosa por seu sexo, mas eu gostaria que os Bridgertons e as pessoas por quem eles se apaixonassem tivessem corpos. Mataria alguém suar por cá pelo menos uma vez? Tenho certeza de que outras pessoas estão fazendo o seu lavanderia.

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