Num exposição seguido ao seu predecessor, durante o jantar de Natal do grupo parlamentar do PS, Pedro Nuno Santos começou por registar as primeiras legislativas de António Costa e o “sucesso das negociações” com o Conjunto de Esquerda e o Partido Comunista Português.
“Conseguimos desde logo o convenção que muitos em Portugal acharam que era impossível, que muitos no Partido Socialista acharam que era impossível”, começou. “A iniciativa, uma teoria [de uma Geringonça] é de António Costa (…) que quis romper com um concepção de governação e deve-se a ele o sucesso das negociações”.
Para o eleito eleito-geral, os quatro anos de Geringonça à esquerda “foram muito importantes” para a sua “aprendizagem enquanto político e enquanto militante do PS”. Dos sete anos que esteve no Governo, Pedro Nuno Santos destaca os primeiros uma vez que “marcantes”, quando foi secretário de Estado do primeiro-ministro.
“Aqueles anos foram de facto anos muito importantes. Anos que me marcaram, anos que me definiram enquanto político e enquanto varão”, continua. “Foi só o início de um trajectória fabuloso”.
“Vivemos melhor do que há oito anos”
Em tom de reflexão, Pedro Nuno Santos considera que seria fundamental julgar se “Portugal está melhor ou pior do que há oito anos”. E respondendo à própria questão, argumentou que “hoje o país é mais rico, a dívida pública é mais baixa”, que também os atrasos são mais altos e o desemprego deficiente, assim uma vez que a pobreza em Portugal.
“A pobreza é mais baixa do que em 2015”frisou. “Vivemos melhor que há oito anos, não há menor incerteza disso”.
“É com oriente legado que nós aparecemos nas eleições. (…) É com a certeza de que não temos de contrariar zero do que fizemos”, afirmou, orientando-se aos socialistas enquanto se refere aos resultados do Governo de António Costa , a quem deixou um congratulação.
“Esta segurança que conseguimos dar aos portugueses (…), o congratulação, esta divida que oriente partido tem para consigo é infinito, é eterno. É um grande orgulho”disse, dirigindo-se ao predecessor.
Sobre o término do procuração de António Costa e da atual legislatura, que foi interrompido por “razões alheias” ao PS, o novo líder socialista admite que o “projeto está incompleto”.
“O projeto está incompleto porque essa é a natureza do projeto social-democrata. O projeto social-democrata é por natureza incompleto”.
Mesmo que o Governo se mantivesse, “continuaria a ter trabalho para fazer” porque, nas palavras de Pedro Nuno Santos, é “isso que caracteriza um socialista”: é “esta cobiça, esta vontade de continuar a fazer”.
“Esta é a cobiça dos socialistas. Esta é a cobiça do povo português à qual nós queremos corresponder”acrescentou, assumindo o papel de líder socialista.
Apesar de considerar que “não está tudo muito”, garante que um eventual novo governo socialista não vai “estrear do zero”.
Numa confrontação aos governos do PSD, anteriores aos executivos de António Costa, Pedro Nuno Santos afirmou que se zero tivesse mudado nos últimos anos, Portugal seria “um país de vencidos”.
E em tom de sátira, o socialista afirmou que “hoje é pouco o que distingue o exposição do líder do PSD do líder do Chega”.
Sobre as declarações que Pedro Passos Coelho fez, esta terça-feira, o atual secretário-geral do PS garantiu que o partido não vai “perder tempo a responder às ofensas”.
“Nós percebemos que ele nunca percebeu que, há oito anos detrás, a maioria do povo português rejeitou e liderouu a sua governança”.
Pedro Nuno Santos considera ainda que um dos objetivos do vetusto primeiro-ministro do PSD, com as declarações, era “tutorar um entendimento com o Chega”.
“Pedro Passos Coelho unicamente veio expressar aquilo que o líder do PSD também quer mas não consegue assumir”mencionado. “Aquilo que temos do líder do PSD é uma profunda incapacidade de decisão. Está ainda na oposição, imaginemos uma vez que seria se estivesse a governar”.
Dirigindo-se à planificação e em tom de peroração, Pedro Nuno Santos declara que se vai “iniciar um novo ciclo, um novo impulso às reformas que o país precisa, com a mesma responsabilidade com que António Costa desempenhou as suas funções”.
“A cobiça de erigir um país melhor”, contínuo. E falando diretamente para António Costa, concluiu: “Agora é a nossa vez de segurar a bandeira e continuar o seu trabalho”.