Sábado à noite. Partindo da Gare do Oriente, em Lisboa, basta caminhar alguns metros pela avenida fora, direção Olivais, loja de materiais de construção e bricolagem de um lado e um hotel do outro. Anda-se meio à deriva: nos mapas do iPhone a avenida tem um nome dissemelhante, a Rock Station ainda não dá de si. A deriva funciona; do zero, à direita, eis que ela surge, portão encarnado, o logótipo ao cume, “RS” sobre grelha com um relâmpago em plebeu. Estamos na mais jovem das salas de espetáculos lisboetas, aquela que, assumidamente, quer matar as saudades que a velha guarda tem do Rock Rendez-Vous, demolido em 1990, a alguns quilómetros daqui, na rua da Beneficência.
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