As ações do Manchester United subiam 4,59% no pré-mercado da Bolsa de Novidade York (Nyse), no primeiro dia de negociações em seguida o bilionário inglês Jim Ratcliffe anunciou um conciliação para comprar 25% do clube de futebol inglês.
Ratcliffe, que é fundador e presidente do juízo da petroquímica Ineos, vai remunerar US$ 33 por ação, um prêmio de mais de 66% sobre o último fechamento, o que avalia o Manchester United em US$ 6,3 bilhões.
O bilionário também vai comprar 25% das ações não listadas do clube inglês, atualmente detidas por membros da família do empresário americano falecido Malcolm Glazer, tornando-se o maior acionista individual da equipe.
O pregão encerra uma operação que vinha se arrastando há mais de um ano. Ratcliffe vai assumir o controle das operações diárias do Manchester United, prometendo investimento de US$ 300 milhões na reforma do estádio Old Trafford.
A família Glazer, que também é dona do Tampa Bay Buccaneers da NFL, colocou o Manchester United à venda porquê segmento de uma revisão estratégica de seu portfólio. Eles ainda serão responsáveis pelo lado mercantil da equipe.
A operação ainda depende de aprovação da Premier League inglesa. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswire dizem que uma estrutura com dois donos, um no lado operacional e outro no mercantil, pode trazer ruídos que iniciam as ações no longo prazo.
Essa não é a primeira proeza de Ratcliffe nos esportes. Ele detém participações no clube gaulês OGC Nice, no FC Lausanne-Sport da Suíça, na equipe de automobilismo Mercedes-AMG Petronas Motorsport e na equipe de ciclismo Ineos Grenadiers.
Na disputa pelo Manchester United, o bilionário venceu propostas feitas por xeique Jassim Bin Hamad al-Thani, presidente do Qatar Islamic Bank, e por um grupo de investidores americanos liderados por Josh Harris, fundador da Apollo Global.
Teor publicado originalmente pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
