Março 25, 2025
Allianz Cup Entrevista A BOLA: Patrocinador da Taça da Liga diz estar focado em… Portugal

Allianz Cup Entrevista A BOLA: Patrocinador da Taça da Liga diz estar focado em… Portugal

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José Francisco Neves, membro executivo da Allianz Cup, prefere não abordar cenários hipotéticos sobre o porvir da Taça da Liga, que pode passar pelo estrangeiro. Em entrevista exclusiva a A BOLA, destaca os benefícios da parceria que, em termos de naming patrocinador, já vai no sexto ano seguido, e reafirma que a relação ao futebol tem sido muito importante para a marca. Novidade relação à FPF, através do futebol feminino, ou protocolo para nomeação de estádios portugueses não estão fora de hipóteses

Há seis anos que a Allianz é o principal patrocinador da Taça da Liga. Uma vez que surgiu esta parceria com a Liga Portugal?

– Nós já pertencíamos a oriente mundo da Taça da Liga desde o início, mas nunca porquê nome de patrocinador. Sermos naming patrocinador era para nós muito importante, uma vez que conseguimos colocar o nome numa competição tão importante e que estava a reestruturar-se. Foi isso que aconteceu, tivemos uma conversa com a Liga e decidimos proceder com esta parceria. Um dos nossos principais objetivos é estarmos onde os portugueses estão, os portugueses estão com o futebol e ser naming patrocinador de uma prova destas foi ótimo e foi uma decisão muito rápida.

Esse interesse que esteve na gênese dessa parceira potencializou-se também com o desenvolvimento da Taça da Liga. Você sente que foi um processo em crescendo?

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– Isso também faz secção da nossa relação ‘lucrar/lucrar’ com a Liga. Eu quero crer que nós também ajudamos a competir para permanecer melhor. A marca Allianz é uma marca internacional, muito credível e que também não estou no futebol noutras localizações geográficas e tudo isso traz contrapartidas à competição. E depois também a relação ao aderente, alguma coisa que é claramente dissemelhante relativamente às outras competições. Esta Fan Zone, esta semana de ‘final four’ onde se fala realmente de futebol é uma relação ‘win/win’. Estou muito convicto de que o desenvolvimento da competição tem muito que ver com esta vontade que a Liga trouxe de mudar a competição e pelo facto de sermos uma marca tremendamente conhecida. Foi uma conjugação de fatores extremamente importante.

Responsável destaca o desenvolvimento conjunto da Allianz e da Liga Portugal através da Taça da Liga. (Foto: MIGUEL NUNES/ASF)

Esta é a sexta edição da Taça da Liga com o nome da Allianz Cup. Que balanço faz?

– Lembro-me muito muito do primeiro ano. Era uma competição que vinha com alguns problemas do pretérito e sempre pensamos que a primeira forma de rentabilizar era ter um naming patrocinador durante muitos anos. Foi isso que conseguimos fazer, não só com o nosso valor, porquê também com o valor da Liga e também da Olivesdesportos, que foi sempre um intermediário entre estas duas instituições. Eu diria que esta competição tem vindo em crescendo. Tratemos resultados fantásticos, vamos ter, certamente, mais uma final fantástica amanhã [hoje], mas tem sido uma prova que tem vindo em crescendo e não só pelo futebol que se tem praticado. Não falo só dos clubes contendores, dos jogos realizados ou das audiências televisivas que, provavelmente, não teríamos em nenhuma outra competição. Aliás, a ‘final four’ da Taça da Liga foi praticamente a única prova que não existiu no mundo durante a pandemia. Estes seis anos foram tão impactantes que, quiçá, quem se tentar lembrar das edições anteriores a estes seis anos não se vai lembrar. Tem sido um trajectória fantástico.

Que pujança é que esta competição trouxe outras áreas para a Allianz, tanto em Portugal porquê no estrangeiro?

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– Esta competição faz com que nossos colegas, internamente, também se sintam tão orgulhosos. Comercialmente, apostamos muito na notoriedade. A marca Allianz não está em Portugal assim há tantos anos, lidamos no mercado com marcas muito importantes na veras portuguesa, e esta proximidade que queremos que a marca tenha em Portugal é muito importante porque depois tem, obviamente, repercussões a nível mercantil.

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Troféu esteve, literalmente, no meio da entrevista de José Francisco Neves a A BOLA. (Foto: MIGUEL NUNES/ASF)

Está pensado para que Leiria não volte a ser o sítio escolhido para a ‘final four’. Tem estado na ordem do dia a possibilidade de, no porvir, a Taça da Liga ser disputada no estrangeiro. Caso isto se confirme, e independentemente do país ou até do continente para onde a competição possa ir, a Allianz vai continuar a ser parceira desta competição?

– O futebol é para nós o principal meio que utilizamos para aumentar a notoriedade da nossa marca. Queremos que os portugueses nos conheçam, se identifiquem com os nossos valores e que nos escolham no momento de comprar o seu seguro. É importante que sejamos cada vez mais reconhecidos porquê uma marca global, mas ao mesmo tempo porquê uma segurança que opera em Portugal, com colaboradores portugueses e para clientes portugueses. Dessa forma apostamos em 2024 numa informação com o objetivo específico de nos vincular aos consumidores… portugueses. A Allianz Cup ajudou-nos nesse caminho da portugalidade e por isso foi tão importante estarmos em Braga e em Leiria. A Taça da Liga no estrangeiro será sempre um momento importante para a divulgação do futebol português, mas um duelo para a Allianz Portugal.

Ponderariam lançar o repto à FPF para uma parceria para uma eventual Taça Federação?

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– É uma pergunta que eu não sei responder. Da mesma forma que as marcas estão cá para estribar, mas quem faz o sucesso são os artistas que estão dentro das quatro linhas, eu também tenho uma fronteira muito clara. Nós descobrimos e discutimos ideias com pessoas do futebol, mas sabemos de seguros. As pessoas do futebol, que sabem de futebol, vêm ter conhecimento e fazem as suas propostas se acharem interessantes. Nós não fazemos isso de irmos ter com a Liga ou com a FPF e dizermos que tivemos uma teoria. Nós apoiamos as ideias e discutimos. Tal porquê acontece, lá está, com esta Allianz Cup. Das quais responsável é a Liga Portugal.

Membro do comitê executivo da Allianz diz que a marca está sempre ensejo para discutir projetos no futebol. (Foto: MIGUEL NUNES/ASF)

A Allianz teve, no pretérito, uma relação ao campeonato feminino português. Qual a razão para que essa parceria não tenha prolongação?

– A relação que fizemos ao futebol feminino é uma das parcerias que eu mais me orgulho de poder ter participado. A mim, enquanto responsável, mas também à Allianz. Fomos a primeira marca que, em conjunto com a FPF, relançou o futebol feminino. Muito antes da Liga BPI houve a Liga Allianz. Aconteceu não continuaremos, é a dinâmica, faz secção. Mas não exclui a possibilidade de voltarmos a ter uma parceria no contextura do futebol feminino. Sentimos um orgulho enorme nesse caminho. Não houve nenhum conflito e saímos da relação com a FPF da mesma forma porquê entremos, ou seja, muito muito. A porta continua ensejo.

Haverá possibilidade de, no porvir, a marca ponderar uma relação com um clube português?

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– Nós estamos presentes em bastantes estádios por esse mundo fora. Existe uma estratégia do grupo Allianz de presença em estádios com o nome da nossa marca. Em Portugal não tenho nenhuma novidade para lhe dar, mas as hipóteses de a Allianz se poder vincular aos estádios existem no mundo Allianz. Em Portugal não tenho nenhuma novidade para lhe dar, repito.

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