Ana Patrícia Roble foi convidada de Daniel Oliveira não Subida definição deste sábado, 16 de dezembro. À conversa com o rosto da SIC, a jornalista acabou por recordar quando, aos 31 anos, descobriu que tinha o Vírus do Papiloma Humano, também espargido uma vez que HPV.
“80% das mulheres têm HPV, em muitas não se manifesta. Noutras, degenera em células malignas, foi o meu caso. Quando descobri, pensei: ‘Mas porque é que isto me está a ocorrer”começou por expor a jornalista.
Todavia, o rosto da informação da SIC, agora com 38 anos, registou que, na profundidade, teve uma lacuna no diagnóstico. “Houve ali uma lacuna no diagnóstico e uma negligência médica evidente. Comecei a ter outros sintomas e quando fui pedir uma segunda opinião, a médica disse-me que tinha de fazer uma biópsia”disse.
“A médica me ligou e disse que a mediação tinha de ser feita já. Tentei gerir uma coisa muito sozinha. De três em três meses tinha de ser escoltado, voltei a fazer outra mediação e foi aí que tive de recontar à minha mãe. Simples que não há uma fardo muito pesada em questão. Falar de cancro na minha família é um pouco que nos toca muito e tentamos levar a situação com alguma leveza. Mas no meu íntimo não havia essa leveza”gravou Ana Patrícia Roble.
Durante os três anos em que se oferece contra o HPV, o pivô da estação de Paço de Arcos acabou por revelar que sentiu algumas limitações. “Consegui, em bom tempo, vedar o vírus. Mas foi uma luta de ainda três anos. É uma angústia permanente e um pouco muito íntimo. Fica-se com algumas limitações a marchar, não se pode fazer alguns exercícios. Mas eu continuei sempre a trabalhar, inventei milénio desculpas para não expor às pessoas o que tinha”completou.
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