Março 23, 2025
André Ventura em entrevista à SIC Notícias

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Entrevista SIC Notícias

À margem da VI Convenção Pátrio do Chega, o líder do partido afirmou que o atual sistema de imigração em Portugal é um “regime crédulo que não pode perseverar”. Sobre os quadros do partido, André Ventura garante que ainda não fez “convites nenhuns” para as legislativas.

Decorre nascente termo de semana a VI Convenção Pátrio do Chega, com lugar no Meio Cultural de Viana do Forte. Em entrevista à SIC Notícias, sobre o atual sistema de imigração em Portugal, o líder do partido defende que é um “regime crédulo que não pode perseverar”.

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Questionado sobre se o Chega só vai estribar a imigração de pessoas do espaço Schengen, cujos oficiais sejam necessários ao país, André Ventura responde que “o grosso da êxodo deve ser orientado”.

“Cá não estou a referir-me ao que fogem da guerra e da perseguição [asilo]. Refiro-me à imigração em que o regime crédulo que temos obviamente que não pode perseverar”, defende.

O Chega e a imigração

Sobre os motivos do partido para a emprego desta medida – e confrontado com o relatório do Observatório para as Migrações que mostra que os migrantes em 2022 fizeram com que o país arrecadasse 1.600 milhões para a segurança social -, André Ventura diz que o processo de imigração “não se trata de ser bom ou mau” para o país.

“Nascente ano, 15% dos novos contribuintes são imigrantes […] Nós temos um milhão de legais, porque em Portugal legaliza-se toda a gente”, acrescenta.

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Confrontado ainda com os dados apresentados por Fernando Medina, que demonstram que 13% da população empegada em Portugal é imigrante, André Ventura somente responde que esta é uma medida necessária, acrescentando que “a imigração controlada existe em toda a Europa”.

“O que nós defendemos é isto: precisamos de alguma imigração, mas a imigração tem de ter regras”, acrescenta.

Saúde, habitação, pensões e professores

São já conhecidas algumas das medidas do partido, entre elas, o esteio à reembolso do tempo de serviço dos professores em quatro anos, a promessa de aumentos de 20% para todos os profissionais do SNS, a resguardo na redução dos impostos no setor da habitação e ainda, dentro de seis anos, a promessa de que nenhum pensionista ganhará menos do que o salário mínimo pátrio.

Sobre a habitação, o líder do Chega promete que “usar uma taxa sobre os lucros da mesa para servir para subtrair o crédito habitação”.

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“Neste momento o que era justo era que os bancos investissem, dentro desses lucros extraordinários, uma segmento alocada para que os contribuintes pagassem menos de [crédito] habitação”, acrescenta.

7 a 9 milénio milhões de euros em pensões?

Sobre as pensões da Segurança Social, afirma que “o Chega entende que é um finalidade pátrio aumentar as pensões”, acrescentando que esta será uma ”medida mais difícil”.

“Isso pode ser feito de um momento para outro. A proposta do Chega é equipar as pensões mínimas ao IAS [Indexante dos Apoios Sociais]. Isto custaria 1,6 milénio milhões de euros e nascente era o primeiro passo que queríamos dar”, acrescentando que esta medida inicial poderia ser feita em dois ou três anos.

Unicamente nos três anos seguintes André Ventura considerou que seria provável ampliar as pensões do salário mínimo, “e aí sim, podemos chegar a valor na ordem dos cinco a seis milhões de euros”.

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De tratado com André Ventura, outra das medidas para conseguir recrutar a quantidade necessária, para desenvolver as medidas a que se propõe, prender-se com as medidas de combate à devassidão. “A devassidão leva-nos 20 milénio milhões de euros por ano”, justifica.

“Não fiz convites nenhuns” para o Chega

“Ainda não fiz convites nenhuns para as legislativas”, admite André Ventura.

“O único invitação que fiz para as legislativas, e que foi confirmado em termos de outros partidos, foi precisamente ao Henrique de Freitas”, respondeu questionado sobre possíveis convocatórias a elementos de outros partidos para integrarem os quadros do Chega.

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