Um penálti marcado à força por Mabululu, aos 68 minutos, permitiu a Angola conseguir um empate frente à Argélia, no Estádio da Tranquilidade, em Bouaqué, e sonhar em passar à segunda período da prova, o que nunca conseguiu.
Argélia, ex-campeã africana, que não venceu há seis jogos no CAN 2023, esteve melhor e dominou toda a primeira secção, apesar das Palancas Negras terem tido uma oportunidade para empatar o jogo ainda nos primeiros 45 minutos.
Com um posicionamento não muito eficiente e uma frente de ataque zero produtiva, a selecção angolana mostrou-se alguma coisa de descontinuidade e sem um futebol de rapidez e de profundidade.
No pausa, o técnico português dos Mambas, Pedro Gonçalveu, que metro Mabululu, voltou a teimar junto dos seus pulilos para que fossem mais atrevidos e que arriscassem o golo.
Os argelinos apoiaram a valimento do seu jogo e foi com naturalidade que Bagdá Bounedjah colocou sua equipe adiante do marcador aos 19 minutos.
Foi no segundo tempo que os angolanos conseguiram chegar ao empate.
Nabil Bentaleb cometeu a falta que abriu caminho para o pênalti, muito contestada pelos argentinos, e que foi transformada, por Mabululu, numa segunda tentativa, depois de uma globo ter ido à barra.
A Argélia voltou a açodar e tentou por tudo chegar à vitória e assim evitar a saga dos demais antigos campeões, Gana, Egito e Nigéria, que na primeira jornada da prova não tente vencer os seus jogos.
Entretanto, os angolanos, que revelaram algumas fraquezas, nomeadamente no meio-campo e na finalização, conseguiram muito, ao conseguir um empate que lhes permitem continuar a luta pela passagem à período seguinte.
No sábado, 20, os Palancas Negras defrontam o Burkina Faso também em Bouaké.
Nesta terça-feira, 16, para o grupo D, jogam Burkina Faso e Egito.