Os merengues tiveram mais trabalho para chegar à final e só afastaram o Atlético no prolongamento (5-3); o Barcelona, com João Félix em destaque atrasou com facilidade o Osasuna (2-0)
São assim os tempos modernos, com a internacionalização das maiores ligas a ser cada vez mais uma verdade, a Supertaça, a quatro, de Espanha está a ser jogado na Arábia Saudita e na final irá Real Madrid e Barcelona: um dos mais apaixonantes clássicos do O mundo e o maior de Espanha foram jogados a milhares de quilómetros.
Nunca há favoritos no ‘El Classico’, muito menos quando há um título em disputa. Sobre o estabilidade, basta verificarmos os resultados dos nove encontros entre os gigantes espanhóis para a Supertaça: dezasseis encontros aconteceram entre os clubes, com 9 vitórias para o Real Madrid, 2 empates e 5 vitórias para o Barcelona.
Teve mais trabalho o Real Madrid para chegar à final, batendo, já na Arábia Saudita, o Atlético Madrid, por 5-3, encontro que só foi sentenciado no prolongamento. Com 3-3 no final dos 90 minutos, Joselu e Brahim Diaz carimbaram o passaporte para a final, aos 116 minutos e 120+2.
Já o Barcelona, não deu quaisquer hipóteses ao Osasuna e venceu por 2-0, com Robert Lewandowski a inaugurar o marcador aos 59 minutos e o jovem Lamine Yamal a fechar as contas com o jogo a caminhar para o termo, aos 90+3′.
No último jogo entre estas equipas, venceu o Real Madrid, por 2-1, mas também são muitas as lesões nos merengues: Courtois, Alaba, Éder Militão, Nacho Fernández e Lucas Vázquez continuam entregues ao departamento médico.
No Barcelona, o cenário não é melhor e se a grande baixa é Gavi, estão impedidos de serem usados por Xavi Hernández Ter Stegen, Iñigo Martínez, Marcos Alonso, João Cancelo e Raphinha.
REAL MADRID
EQUIPA PROVÁVEL: Lunin; Dani Carvajal, Antonio Rudiger, Nacho Fernández e Ferland Mendy; Luka Modric, Aurélien Tchouaméni e Fede Valverde; Jude Bellingham; Rodrigo e Vinícius Júnior
UMA FIGURA
Vinícius Júnior é dos mais imprevisíveis avançados do Mundo, mas esta temporada quem mais tem deslumbrado e desequilibrado é o inglês internacional Jude Bellingham, que em 23 jogos tem 17 gols marcados, ao que junta cinco assistências. Será ele a chave deste encontro: num dia de inspiração pode resolver a final, mas se o Barcelona encontrar forma de o travar, logo está em boas condições para chegar ao título.
BARCELONA
EQUIPA PROVÁVEL: Iñaki Peña; Jules Koundé, Ronald Araújo, Andreas Christensen e Álex Baldé; Pedri González, Ilkay Gundogan e Frenkie de Jong; Lamine Yamal, Robert Lewandowski e João Félix
UMA FIGURA
Quando Gundogan está em campo e em boa forma, torna-se muito complicado travar o Barcelona. Principalmente nos jogos de grande intensidade e foi essa a razão para a formação catalã o ter ido buscar, em termo de contrato, ao Manchester City. Se o trio de ataque constituído por Lamine Yamal, Robert Lewandowski e João Félix é uma séria prenúncio, são os equilíbrios promovidos pelo internacional teutónico que podem fazer a diferença.