Torniquetes não acautelam geminação de ingressos
O planta de castigos do Parecer de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol revela um problema de segurança reportado pelas forças de segurança no duelo entre Arouca e Benfica, da 16.ª jornada da Liga.
«Foi reportado pelo Sr. Comandante da Força Policial na reunião de segurança que ocorreu no final do jogo, na presença do Diretor de Segurança do FC Arouca e do Coordenador de Segurança, que os equipamentos fazem a leitura dos bilhetes de ingresso, mas não é visível se o título é válido ou não. Esta situação pode provocar a geminação do mesmo bilhete e não é verosímil provar a sua prevenção, podendo entrar várias pessoas com o mesmo bilhete», refere o documento, que depois reforça que «desde a sinceridade até ao fecho do recinto desportivo os torniquetes instalados nas três portas de entrada ao interno do recinto desportivo estavam ligadas, permitindo a leitura do bilhete, porem a leitura efetuada não permitia verificar a prejuízo/validade desse bilhete para o presente espetáculo desportivo».
O Arouca foi multado em 1960 euros, devido à ingressão no recinto de material pirotécnico, ainda que a lista da utilização do mesmo, incluída no planta de castigos, refira-se sempre às zonas designadas a adeptos visitantes.
O Benfica, por seu lado, terá de remunerar 9.560 euros pelo mau comportamento dos adeptos, precisamente por desculpa da utilização de material pirotécnico, com o planta de castigos a referir que «o fumo proveniente das tochas obrigou à interrupção do jogo murado de 30 segundos porque teve influência com a visibilidade do VAR, pelo impedimento da câmara de fora de jogo localizada na Bancada Medial Poente».
A SAD encarnada terá ainda de remunerar 3.264 euros de multa por ter sido responsável pelo tardada de dois minutos no início do encontro.