A Mando de Segurança Cevar e Económica (ASAE) está a investigar, segundo o “Jornal de Notícias”, redes que produzem e comercializam óleo viciado na Internet, nas feiras e nas mercearias. Segundo a ASAE, o “séquito e vigilância do resultado desde a origem da oliva que entra nos lagares e ajuntadores até à sua disponibilização ao consumidor final” tem sido intensificado.
Ao transacção têm garrafas que, segundo o mesmo jornal, são uma mistura de 95% de óleo de girassol com 5% de clorofila (usada para reservar a cor e a textura do óleo). Alguns são vendidos sem rótulo, mas noutras pode-se ler “óleo extravirgem”, “resultado de Trás-os-Montes” ou “Alentejo”. Além da mistura de óleo com corante, alguns falsificadores usam bagaço de oliva.
Um garrafão de cinco litros deste tipo de falsificação tem um dispêndio de produção de muro de sete eurosmas tem sido vendido — uma vez que óleo — por valores que vão desde os 15 aos 30 euros. A ASAE diz ter “definida uma vez que uma das suas prioridades operacionais o setor do óleo, dada a relevância deste resultado para a economia portuguesa, muito uma vez que pelo consumo do resultado no nosso país”.
O ano pretérito foram abertos quatro processos-crime por “fraude sobre mercadorias e géneros alimentares falsificados”. Oriente ano já foram instaurados 20 processos-crime, movimentos 18 retalhistas, três indústrias, dois embalados e um armazenista.