Neuza Teixeira estreou-se com João Botelho, em 1998, aos 20 anos, com Tráfico. Ficou espargido pelo seu trabalho em novelas porquê Paixão Perdido (2001), Ganância (2001), querubim selvagem (2002), ou Sangue do Meu Sangue (2011). Era também atriz de teatro clássico e contemporâneo desde a sua estreia em Romeu e Julieta de William Shakespeare (1997) e fez os telefilmes Paixão Perdido (2000), Teorema de Pitágoras (2001) e Um Sonho Posposto (2012). Trabalhou com Jorge Penedia, Joaquim Benite, José Martins, Ana Tamen, Pedro Barão, entre outros. Sem grande telafilmou com Martin Valente, Mário Barroso, João Canijo, Tiago Guedes.
Era professora de representação e Voga desde 2008ano em que concluiu a licenciatura na Escola Superior de Teatro e Cinema (Amadora) e na Real Escola Superior de Arte Dramática (Madrid), onde fez Erasmus (2008).
Foi ainda tradutora, assistente de encenação e atriz na comédia de humor preto A Humanidade é Feiade Iñigo de Haro (2011), com o que esteve no Festival Luso Brasílico de São Paulo.
“Andamos todos tão centrados em nós próprios, nos nossos egos e na nossa arte da treta que descuramos, ignoramos, divulgados ao lado (e por cima) de quem realmente precisa. Moldamos as nossas esferas pessoais e profissionais, na tentativa de promover e validar sempre as mesmas pessoas. A empatia de uma forma universal é enganosa mas na extensão artística, sofre do eterno déficit: não chega a 1%. Agora, sim, as mensagens noturnas não terão resposta e, simples, as homenagens surgirão. Que não serve para zero. Exclusivamente para limpar consciências.
Descansa, querida Neuza. E dança, eternamente, a sorrir desta merda toda” escreve Wagner Borges, companheiro, no Instagram. Também Rita Brütt manifestou sua tristeza nas redes sociais. “A Neuza morreu. Repito isto para me convencer do que aconteceu mesmo. Não sei o que expor. Estou muito triste. Trocámos mensagens de sábado e demorei muito tempo a responder. Devia ter ligado… Voe cima porquê uma águiaporquê você disseste.” A razão da morte não é, ainda, conhecida.
