Março 23, 2025
Avião russo que transportava prisioneiros de guerra ucranianos despenha-se |  Guerra na Ucrânia

Avião russo que transportava prisioneiros de guerra ucranianos despenha-se | Guerra na Ucrânia

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Um avião de transporte militar russo despenhou-se perto da fronteira ucraniana, na quarta-feira. O aparelho militar, um Ilyushin Il-76, estaria no transporte de prisioneiros de guerra ucranianos para serem trocados com militares militares sob detenção das forças ucranianas, avança a dependência de notícias estatal RIA. No acidente morreram as 74 pessoas que seguiam a bordo, dizem as autoridades russas, que acusam a Ucrânia de “matar os próprios soldados”. Por seu lado, a Ucrânia disse que o avião transportava mísseis para serem usados ​​pela Rússia.

O avião transportava 65 prisioneiros de guerra ucranianos, seis membros da tripulação e três outras pessoas, quando se despenhou, detalhando a dependência Reuters, citando fontes próximas das autoridades russas. O avião, segundo escreve o jornal O guardião, caiu em Iablonovo, na região de Belgorod. O jornal El País, que cita a dependência de notícias ucraniana Interfax, diz que o aparelho foi derrubado pelas forças ucranianas pouco depois de ter sido levantado voo. Um vídeo publicado na emprego de mensagens Telegram, num meio ligado aos serviços de segurança russos, mostrou um avião de grandes dimensões a tombar em direcção ao solo e o acidente numa vasta globo de queimação.

O Il-76 é um avião de transporte militar concebido para transportar tropas, trouxa, equipamento militar e armas. Pode transportar até 90 passageiros. O governador lugar, Viacheslav Gladkov, disse que ocorreu um “incidente” não especificado no região de Korochanski, a nordeste da cidade de Belgorod, e que estava inspecionando o lugar. Segundo ele, investigadores e trabalhadores de emergência já se encontraram no lugar. A região de Belgorod tem sido claro de bombardeios ucranianos desde o final do ano pretérito, obrigando mesmo à retirada da população do lugar por secção das autoridades russas.

O presidente da câmara baixa do parlamento russo já prestou declarações a acusar a Ucrânia de ter destruído o avião. “Mataram os seus próprios soldados no ar”, declarou Viacheslav Volodin no hemiciclo em Moscovo, citado pela dependência francesa AFP. Volodin anunciou que a Duma irá preparar um apelo ao Congresso dos Estados Unidos e ao Parlamento Federalista da Alemanha para que se descubra que mísseis poderão ter causado a queda do avião, informou a dependência Lusa. Mais tarde, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, disse que o ataque tinha sido “lançado de Carcóvia e que o avião foi atingido com um golpe irremissível”.

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As Forças Armadas Ucranianas divulgaram um transmitido, a que o jornal O guardião teve chegada, em que acusou o Tropa Russo de utilizar aviões de transporte militar para enviar mísseis para a região de Belgorod, a termo de realizar ataques transfronteiriços.

“Com isto em mente, as Forças Armadas Ucranianas continuarão a tomar medidas para destruir os veículos de entrega e controlar o espaço alheado para varar a prenúncio terrorista, incluindo na direcção Belgorod-Kharkiv”, diz o transmitido, que, no entanto, não confirma a autoria do ataque. Ainda assim, à Rádio Svoboda, um porta-voz dos Serviços de Informações do Ministério da Resguardo da Ucrânia confirmou que para esta quarta-feira estava prevista uma troca de prisioneiros que já não vai ocorrer, sem apresentar qualquer pormenor. As autoridades ucranianas indicam ainda que a Rússia não fez qualquer pedido para prometer a segurança do espaço alheado por onde estava a passar o avião. “Há uma gesto planeada para desestabilizar a situação na Ucrânia e enfraquecer o suporte internacional ao nosso Estado”, dizem, citados pela Reuters.

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Um membro do Parlamento Russo ligado ao Ministério da Resguardo afirmou que as forças ucranianas “sabiam que o avião estava a caminho”, cita a Reuters. Andrei Kartapolov acrescentou que o ataque foi deliberado, no sentido de sabotar a troca de prisioneiros, e que foram utilizados três mísseis de fabricação americana ou alemã. As forças ucranianas dizem estar ainda a apurar esclarecimentos para o ocorrido e pediram à população para não propalar informação que não tenha sido previamente confirmada ou validada.

Em trocas anteriores, os ex-prisioneiros ucranianos que foram libertados tinham sido transportados neste protótipo de avião, disse ao jornal O jornal New York Times Olha Reshetilovacoordenadora da Iniciativa dos meios de informação para os Direitos Humanos, um grupo que investiga potenciais crimes de guerra russos contra prisioneiros de guerra. Um técnico pediu uma investigação sobre o acidente, mas disse que esses esforços seriam “complicados pelo facto de o transgressão ter ocorrido no território” da Rússia. Neste mês, os dois países anunciaram uma maior troca de prisioneiros desde o início da guerra, envolvendo o volta de mais de 200 soldados de cada lado, num congraçamento mediado pelos Emirados Árabes Unidos.

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*Texto editado por Ivo Neto

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