Raquel Godinho, bancária de 45 anos que em dezembro o seu carruagem caiu ao mar em Cascais, num violento despiste, que matou a ela e à mãe é suspeita de ter desviado, pelo menos, três milhões de euros das contas de dezenas de clientes do Millennium BCP da Ericeira.
Do acidente sobreviveram os dois filhos menores que seguiram no banco de trás.
“Os meus pais tinham uma conta poupança, que depois passou para mim, com mais de 125 milénio euros. No último ano pedi a Raquel, várias vezes, extratos dessa conta e até um cartão para poder movimentá-la, mas ela dizia que o sistema estava em plebeu, ou inventava outras desculpas, e por isso nunca consegui seguir a conta. Quando ela morreu deu-me um clique e fui imediatamente ao banco pedir resposta. Foi aí que me mostrei os movimentos feitos pela Raquel, sem minha autorização. Considerava-a minha amiga e deixou a conta com milénio e alguns euros”, alegou uma lesada, que pediu para não ser identificada e que está revoltada com a forma uma vez que o banco está a gerir o processo. “Enviaram-me uma epístola com banalidades, mas não se mostraram disponíveis para resolver o problema. Exijo que devolvem o meu quantia!”, acusou a lesada.
O número de vítimas alegadas não pode ser aumentado. A mulher era descrita uma vez que “simpática, prestável e amiga”. Porém, alegadamente aplicou um golpe milionário que foi desvelado a 6 de dezembro do ano pretérito. Nesse dia terá estado reunida com as chefias do BCP, que marcaram uma audiência para o dia seguinte. “Mas nessa madrugada, não terá suportado a vergonha de ter sido apanhada e preparou o suicídio. Ao volante de um carruagem, com a mãe e os dois filhos, de 13 e 16 anos, convertido até Cascais. Numa escarpa, junto ao Cabo Raso, avançou a subida velocidade e caiu ao mar de uma fundura superior a dez metros”, pode ler-se no Correio da Manhã.
Sobre a dolo milionária, o jornal invejoso mais de vinte questões ao Millennium BCP, mas foi parco em justificações. Começou por proferir que “zero tem a comentar sobre a situação concreta” e contínuo: “As reclamações apresentadas ao banco são sempre comprovadas com rigor e, concluindo-se que assiste razão ao cliente, o banco toma as medidas adequadas para que os clientes em zero seja prejudicado.” A resposta não agradou aos lesados, que denunciaram o caso e que ponderaram progredir judicialmente contra o banco. “Queremos revólver muito, mas sabemos que há clientes que avançam judicialmente”, disse outro lesado.
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