O Boavista empatou leste sábado com o Vitória SC (1-1), em partida da 14.ª jornada da I Liga disputada no Estádio do Bessa. O golo de Jota Silva (30′) não foi suficiente para prometer novo triunfo da formação minhota, que conseguiu o golo da paridade aos 90+3′, num grande encontro de Tiago Morais.
O Vitória apresentou-se no Bessa com a crédito reforçada por dois triunfos consecutivos na Liga, em Faro e frente ao Sporting, em flagrante contraste com o momento de grande incerteza que se vive no Boavista.
A encetar pela mudança de treinador, depois de Petit não ter resistido a cinco derrotas seguidas no campeonato, onde não venceu desde a quinta jornada.
Com Jorge Couto e Ricardo Paiva ao leme, o Boavista adoptou um 4x2x3x1, recuperando uma resguardo de quatro unidades. Indiferente às desventuras do rival, o Vitória aceitou os duelos físicos e começou a impor-se paulatinamente, com Nélson da Luz a obrigar João Gonçalves à primeira grande mediação na limite “axadrezada”.
O Boavista tinha tentado ameaçar Bruno Varela, mas os minhotos responderam de globo paragem. João Gonçalves ainda adiou o golo, com resguardo instintiva a cabeceamento de Borevkovic, mas, num livre de Tiago Silva, zero pôde fazer perante o meandro subtil de Jota Silva.
O Boavista reagia com grande intensidade, coração e psique, o que nem sempre resultava nas melhores decisões, com uma equipa muito distante das zonas de finalização. Situação corrigida ao pausa, de onde regressou um conjunto mais objectivo e perigoso.
Salvador Agra desperdiçou ocasião soberana para igualar logo no recomeço, depois desmarcação de Bozenik. A Eslováquia Internacional falhou, pouco depois, uma novidade oportunidade, servida por Agra. O Boavista pressionou e forçou o Vitória a suportar para poupar a vantagem.
Bruno Varela teve, à ingressão do último quarto de hora do jogo, uma acto crucial ao negar o golo ao Bozenik (74′). Mas já no período de ressarcimento, zero conseguiu fazer para evitar o empate obtido por Tiago Morais, na conversão de um penálti.