Política
Pedro Mudo, é um dos principais suspeitos e um dos três detidos na quarta-feira na ilhéu da Madeira na sequência desta operação. O presidente da Câmara do Funchal será esta quinta-feira transportado para o continente para ser ouvido pelo Ministério Público.
As buscas na Madeira começaram de manhã e terminaram, pelo menos na Câmara do Funchal, já depois das 22h. Decorreram em mais de 40 locais na ilhéu. A Quinta Vigia, cede do Governo Regional da Madeira, foi um dos locais alvos de procura, por culpa de Miguel Albuquerque, um dos principais suspeitos deste processo.
Miguel Albuquerque é suspeito de devassidão, prevaricação e agravo de poder entre outros crimes. O presidente do Governo Regional da Madeira foi inclusivamente constituído arguidouma informação que se soube já depois de Miguel Albuquerque ter falado aos jornalistas e ter dito inclusivamente que se esse cenário se viesse a verificar não se demitia porque tinha esse recta de resguardo.
Quando falou aos jornalistas, Miguel Albuquerque garantiu também que do seu ponto de vista não há caso de devassidão, que nunca pediu verba a ninguém, que nunca ninguém lhe deu verba e que nunca foi comprado.
Sobre o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Mudo, outro dos principais suspeitos e um dos três detidos na quarta-feira na ilhéu da Madeira na sequência desta operação, Miguel Albuquerque unicamente garanti que o mesmo era uma pessoa séria, sem nunca responder se mantinha ou não a crédito no político.
“O doutor Pedro Mudo é um político de grande qualidade, tem feito um trabalho inopinado no Funchal e com certeza não precisa de advogados de resguardo. O doutor Pedro Mudo à semelhança do que acontece comigo esclarecerá todas as questões que têm de esclarecer”, disse Miguel Albuquerque.
Pedro Mudo será esta quinta-feira transportada para o continente para ser ouvida pelo Ministério Público.
Em declarações aos jornalistas, Miguel Albuquerque Expliquei ainda que o que está sendo investigado pela Polícia Judiciária são contratos públicos, adjudicações públicas, feitas pelo Governo Regional e por entidades públicas com alguns grupos empresariais.
Um dos principais grupos que não está no foco da operação é o grupo AFA, com quem o Governo Regional e entidades públicas fizeram vários contratos públicos.
A sublinhar as declarações de Miguel Albuquerque, as únicas até agora, é importante que apesar de tudo o que aconteceu, apesar de ser suspeito e arguido por devassidão não se demite do Governo Regional da Madeira.