Março 22, 2025
Câmara de Coimbra promete 209 quilómetros de novas ciclovias.  Que pedalada!  – Notícias de Coimbra

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O Executivo vai deliberar, na reunião da Câmara de segunda-feira, dia 5 de fevereiro, uma proposta do “Projecto Ciclável de Coimbra”, com a geração de 209 quilómetros de novas ciclovias em perpetuidade com a rede atual, que tem 26 quilómetros.

O Projecto Ciclável de Coimbra prevê a geração de 209 quilómetros de novas ciclovias em perpetuidade com a rede atual, com 26 quilómetros. “Uma rede que prevê 110 quilómetros de ciclovias estruturantes e 125 quilómetros de vias locais, incluindo as infraestruturas já existentes, planeadas e propostas”, explica a autonomia. “O projecto é um guia na definição de intervenções no espaço público, quer sejam de origem pública ou privada, e identifica as intervenções consideradas prioridades de investimento pelo município, no contexto da rede ciclável”.

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Nenhum documento ainda é identificado o estado de “maturação processual” das ciclovias, em Coimbra. Assim, neste momento, em realização é um único projeto, intermunicipal, eleito pela Ciclovia do Mondego. Há três projetos em estudo prévio: Relação entre a Solum e o Superior de São João, Relação entre a Solum e a ciclovia da Avenida Cónego Urbano Duarte e Ciclovia do Leito Periférico Recta. De referir, ainda, que o projeto intermunicipal Ciclovia do Rio Ceira está em tempo de estudo do traçado, sendo que todas as restantes ciclovias são, somente, planos: Relação Santa Clara/S. Martinho do Prelado, Travessia do Mondego, entre Arnado e Avenida de Conimbriga, Travessia do Mondego, Ponte Rainha Santa Isabel, Prolongamento da ciclovia da Estrada de Eiras até à Adémia e Ciclovia Ponte Eclusa- Bencanta- Vale do Rosa.

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À mesma reunião vai ainda o estudo prévio para a Extensão da ciclovia de Coimbra à Solum – Eixo Superior de S. João/Cidral, identificado no Projecto uma vez que prioritário. Com esta extensão pretende intersetar-se a ciclovia do Vale das Flores com a extensão à Solum. A proposta de extensão da ciclovia de Coimbra à Solum apresenta-se uma vez que um “grande duelo” – refere-se na informação – por ser uma mediação num tecido urbano consolidado e denso, com grandes volumes de circulação rodoviária e elevada pressão de estacionamento. É, também, uma zona onde a circulação pedonal é intensa, muito devido à grande presença de usos mistos (habitantes e variados serviços, transacção e ensino).

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Estima-se um valor de 2,8 milhões de euros para a sua realização. Oriente valor é extrapolado, segundo os serviços municipais, da estimativa orçamental do projeto da Estrada da Extremidade, elaborado em 2018, e dos valores de obra para trabalhos similares, atualmente, em curso, nomeadamente na Estrada de Eiras e nas ciclovias da primeira tempo. “Na próxima tempo de desenvolvimento do projeto, serão consultados alguns proprietários cujas propriedades confinam com a dimensão de mediação e em que há mercê em negociar alguns ajustes de modo a melhorar as condições pedonais. É o caso dos números 71 e 5 da Rua Monsenhor Nunes Pereira junto à Natividade da Cheira, assim uma vez que o terreno propriedade da E-Redes junto à rotunda da Avenida Mendes Silva”, acrescenta a informação.

A mediação proposta procura dar resposta “ao duelo de implementar uma ciclovia segura e contínua, mas também promover uma melhor qualidade de vida urbana para o lugar, pelo que contemple o dilatação de passeios e a geração de espaços de estadia e socialização, arborização e intensificação da biodiversidade, geração de zonas permeáveis ​​e introdução de sistemas de drenagem sustentável, além de atualizar as redes de infraestruturas existentes de modo a reduzir perdas e custos de operação”.

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No contexto do estudo, são alterados os sentidos e as prioridades de circulação, de modo a reduzir o tráfico de atravessamentos e a direcionar a circulação interzonal, por exemplo, para a Avenida Fernando Namora e a futura Avenida da Lousã. O objetivo é tornar estas vias mais seguras para pessoas e ciclistas, mas também mais atrativas de modo a fixar comércios de qualidade, e mais confortáveis ​​e despoluídas. Trata-se de uma extensão de murado de dois quilómetros que leva à redução de somente de dez lugares de estacionamento e ao aumento do vestido arbóreo em murado de 250%, face ao atual.

Os dois documentos que vão, agora, ao Executivo foram apresentados na Semana Europeia da Mobilidade, que ocorreu de 16 a 22 de setembro do ano pretérito, e foram desenvolvidos pela Partilha de Projetos e Partilha de Mobilidade Urbana, já integrando contribuições recolhidas na referida apresentação público. No entanto, em seguida a aprovação, pretende-se ter um esforço na divulgação do projeto através de diversos meios, de modo a conseguir-se a atenção e a participação da população.

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