A explicação é que os casos em pessoas mais novas envolvem porções maiores do coração. Outrossim, os idosos tendem a ter uma espécie de proteção proveniente ao problema, a chamada circulação paralelo.
Trata-se de uma rede de vasos que se forma para ressarcir as “veias” obstruídas por placas de gordura (culpa do infarto) e, assim, prometer que o sangue sempre chegue ao coração, o que poderia reduzir o risco de morrer posteriormente um infarto.
Todavia, um estudo apresentado em 2019 no encontro científico anual do Escola Americano de Cardiologia apontou que, mesmo para quem está na tira dos 20 aos 30 anos, o risco de o ataque cardíaco ter um desdobramento ruim é o mesmo de quem tem mais de 40 anos.
O matéria, porém, é polêmico e muitos especialistas não concordam com isso. Na maioria das vezes, o que determina o estágio de um infarto não é idade, mas a destreza nos primeiros socorros e o tempo para o restabelecimento do fluxo de sangue ao coração.
Nesse caso, a resposta das pessoas jovens ao tratamento tende a ser melhor se o condicionamento universal também para bom. Isso porque o jovem tende a ter os demais órgãos (uma vez que pulmões e rins) funcionando muito e com menos problemas de saúde comuns ao envelhecimento.
*Com informações de reportagens publicadas em 16/08/2023, 24/08/2023 e 24/04/2019.