É lógico que não se pode produzir atitudes uma vez que a de Diego, porque, invariavelmente, quem chora é a família da vítima. Mas e se a sociedade, em vez de mostrar os dedos para quem não pode se proteger, canalizasse sua indignação em outro sentido: por que estamos obrigados a viver em um país onde há vastas áreas em que nosso recta de ir e vir equivaler a uma sentença de morte? O que o governo do estado vai fazer para aquele definir um território em definitivo? Quais são as medidas saneadoras que estão sendo tomadas para resgatar a indenização da polícia, que é o único remédio para evitar atitudes isoladas diante de um violação? Qual política pública está sendo implantada para quebrar a calabouço de receptores (cuja pena é muito pequena)?