Março 21, 2025
Chega e CDU trocam acusações sobre PREC e ‘troika’ em debate marcado por diferenças – Política

Chega e CDU trocam acusações sobre PREC e ‘troika’ em debate marcado por diferenças – Política

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Os líderes do PCP e do Chega trocaram esta sexta-feira várias críticas e levaram para o debate das legislativas os tempos do PREC e da ‘troika’, num frente a frente que marcaram diferenças nas propostas para a habitação ou imigração.

“Podemos estar cá a propor tudo e mais alguma coisa, mas há uma história e que André Ventura também conhece muito. Durante aqueles tempos sombrios da ‘troika’, durante o tempo do namoro das pensões, do namoro dos trabalhadores, do namoro do subvenção de Natal, durante o maior aumento de impostos de que há memória no nosso país, o deputado André Ventura esteve a aplaudir aquelas opções”, afirmou o secretário-geral do PCP, quando o tema eram as pensões.

Durante o debate entre Paulo Raimundo e André Ventura, no contextura das eleições legislativas de 10 de março, na CNN Portugal, o presidente do Chega e velho militante e dirigente do PSD afirmou que na profundidade não era nem deputado, nem governante, indo ao comunista que “seja sério”.

“Era o mesmo que eu proferir assim, o Paulo Raimundo quando foi o PREC estava no PCP, portanto é responsável por isso, pelas nacionalizações, pelas expropriações, pelos assassinatos. […] Quando houve o 25 de Abril e foi o PREC vocês mataram pessoas, expropriaram, acha que é bonito eu entrar neste debate consigo assim? Tenho certeza do que estou a proferir”, disse, mais avante, André Ventura.

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Perante esta resposta, o secretário-geral do PCP pediu ao presidente do Chega para ter “tento nas afirmações”, o que levou Ventura a perguntar se “é uma prenúncio” e a proferir que “pensava que esses tempos já tinham pretérito”.

O líder do Chega acusou ainda o PCP de não ser democrático e Paulo Raimundo disse orgulhar-se de os comunistas não terem bravo no parlamento “nenhuma das medidas que o Chega apresentou, fosse qual fosse”.

Neste debate, também foram visíveis as diferenças entre as propostas dos dois partidos, nomeadamente na dimensão da habitação, com o Chega a proteger que o Estado possa ser “o guardado”, fiador, da ingresso na compra de habitação, muito porquê uma autorização de habitação IRS para jovens até perfazerem 100 milénio euros de rendimentos.

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Já o PCP, propôs a disponibilização de 50 milénio habitações de património público ao longo dos próximos quatro anos, entre construção novidade e restauração.

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No que toca à imigração, André Ventura defendeu um maior controlo das fronteiras, enquanto Paulo Raimundo assinalou que os milhares de portugueses “foram empurrados” para o estrangeiro “pelo governo PSD/CDS” e defendeu que os estrangeiros que vêm para Portugal “têm de ter direitos e deveres”.

Oriente debate também ficou marcado por questões que ficaram por responder.

O secretário-geral do PCP pediu ao líder do Chega para “findar de uma vez por todas” com “a peta” de que os comunistas não pagam impostos. Raimundo indicou que o PCP pagou em 2022 “mais de 450 milénio euros” e “da Sarau do Avante! pagou quase 190 milénio euros em impostos” e quis saber quanto é que o Chega pagou em contribuições no mesmo ano, mas Ventura disse não ter esses números consigo.

Já André Ventura questionou o comunista se a CDU defendesse a saída de Portugal da União Europeia e do Euro, mas Raimundo não respondeu diretamente, aconselhando o líder do Chega a “ler melhor” o programa eleitoral da coligação.

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