Março 22, 2025
Claudine Gay.  Reitora de Harvard demite-se posteriormente suspeitas de plágio e anti-semitismo

Claudine Gay. Reitora de Harvard demite-se posteriormente suspeitas de plágio e anti-semitismo

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Claudine Gay ainda é suspeita de ter plagiado teor de seus trabalhos universitários.

“É com a decoração pesada, mas com um paixão profundo por Harvard, que vos escrevo a anunciar que vou deixar minha trouxa de reitora”, escreveu Gay, de 53 anosnuma epístola de missão publicada terça-feira.


Na missiva, Claudie Gay afirmou que “foi complicado ver a incerteza pairar sobre os meus compromissos para enfrentar o ódio e a conformidade com o rigor acadêmico” e que foi “terrificante ser objeto de ataques a pessoas e de ameaças alimentadas pelo racismo“.

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Mais de 70 congressistas, incluindo dois democratas, assim uma vez que antigos estudantes e doadores renomados de Harvard exigiram nas últimas semanas a remoção de Gay. A comunidade educativa de Harvard apoiou ainda o seu presidente que se manteve nas funções até hoje.

A direção da Universidade de Harvard, que aceitou o pedido de destituição, saudou a sua “notável resiliência face aos ataques contínuos e profundamente pessoais”.

“Se uma secção deste tópico se desenvolveu de forma pública, uma grande secção assumiu a forma de ataques imundos e nalguns casos racistas contra ela, através de e-mails e de chamadas telefónicas vergonhosas“, referiu a instituição em enviado.


Assédio definiu “pelo contexto”
A presidente, professora de ciências políticas, tomou posse em julho, tornando-se a primeira reitora negra da universidade de Harvardsituado perto da cidade de Boston, na Costa Leste dos Estados Unidos da América.

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Algumas infelizmente conservadoras contestaram desde logo a sua escolha, citando suspeitas de plágio. A controvérsia agravou-se com as respostas dadas pela reitora quando questionada sobre o anti-semitismo revelado nos campus de várias universidades a partir de outubroem resposta às operações militares de Israel, na Filete de Gaza, contra o grupo terrorista palestino Hamas, coordenador de uma invasão de Israel e de um ataque a civis que a 7 de outubro fez 1200 mortos israelenses.

Milhares de estudantes, de Harvard e de outras instituições de ensino superior, reproduziram, em diversas ações e sem qualquer oposição por secção das autoridades universitárias, as teses políticas palestinianas contra Israel. Alunos e docentes que discordavam dessas opiniões assumiram nas redes sociais ter-se sentido perseguidos e amedrontados pelo clima assim gerado. Além de Gay foram questionados também os responsáveis ​​​​da Universidade da Pensilvânia e do IMT, do Instituto de Tecnologia do Massachussets, Elizabeth Magill e Sally Kornbluth.

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Gay foi indiciado de pouco ou zero fazer para prometer a segurança de professores e de alunos judeus da universidadetendo sido objeto de uma audição no Congresso que durou muro de cinco horas.


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A representante republicana Elise Stefanik chegou na ocasião para considerar os apelos à “intifada”, registrados nos protestos, uma incitação a “um genocídio contra os judeus em Israel e no mundo”.



Quando Stefanik disse se “recorrer ao genocídio de judeus violava as regras de Harvard sobre o assédio, sim ou não?”, Claudine Gay admitiu que “isso pode ser assim, em função do contexto”antes de alongar “se guiar contra uma pessoa”.

“Se o exposição passar aos atos, pode tornar-se assédio”, respondeu também Magill, à mesma questão. “É uma decisão que depende do contexto”.

Segunda destituição
As respostas se tornaram virais de resultaram mesmo a um ocorrência da Lar Branca, que, através de um dos seus porta-vozes, Andrew Bates, destes “incrível que tenha de ser cá que os apelos ao genocídio são monstruosos“.

Nascida em Novidade Iorque, no seio de uma família de imigrantes do Haiti, Claudine Gay tornou-se titular da presidência mais curta da universidade de Harvard, desde a sua instauração em 1636.

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Elise Stefanik considera ainda na rede social X que esta missão pecou por ser “muito tardia”, considerando-a também “o início do que será o maior escândalo de toda a universidade na história”.

Gay é a segunda reitora da Ivy League, que reúne as oito universidades de escol norte-americanas, a demitir-se, seguindo o exemplo de Elizabeth Magillreitora da Universidade da Pensilvânia, que deixou a trouxa fortemente pressionada.

À polémica sobre a resposta das reitoras aos protestos dos alunos, juntaram-se ainda, nos meses recentes, suspeitas de que financiamentos particulares poderão estar na origem da grave deriva anti-semita recentemente revelada nos campus faculdades dos EUA.

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