RIO DE JANEIRO (Reuters) – O capitão prateado Lionel Messi acusou a polícia brasileira de brutalidade quando o início das eliminatórias da Despensa do Mundo contra o Brasil foi posposto em meia hora posteriormente confrontos entre a polícia e torcedores visitantes no Estádio do Maracanã na terça-feira.
Torcedores brasileiros e argentinos começaram a renhir detrás de um dos gols durante os hinos nacionais, o que levou a polícia a hostilizar o efêmero itinerante com cassetetes em punho.
Os torcedores argentinos responderam rasgando e jogando assentos nos policiais enquanto outros espectadores entravam em pânico e entravam em campo para evadir dos combates.
Um torcedor prateado estava em campo com o rosto ensanguentado antes de ser retirado do estádio em uma maca.
A seleção argentina foi até a arquibancada para tentar acalmar a situação antes de deixar o campo e retornar ao vestiário.
“Foi ruim porque vimos uma vez que eles estavam batendo nas pessoas… A polícia, uma vez que já aconteceu na final da Libertadores, estava mais uma vez reprimindo as pessoas com cassetetes, havia jogadores que tinham família lá”, disse Messi em uma entrevista na televisão ao lado do campo.
“Fomos ao vestiário porque era a melhor forma de acalmar tudo, poderia ter terminado em tragédia.
“Você pensa nas famílias, nas pessoas que estão lá, que não sabem o que está acontecendo e estávamos mais preocupados com isso do que em jogar uma partida que, naquele momento, era de influência secundária”.
[1/4]Futebol – Despensa do Mundo – Eliminatórias Sul-Americanas – Brasil x Argentina – Estádio Maracanã, Rio de Janeiro, Brasil – 21 de novembro de 2023 Torcedores entram em confronto com seguranças nas arquibancadas causando tardança no início da partida REUTERS/Ricardo Moraes adquirem licenciamento Direitos
O capitão brasílio Marquinhos, que pôde ser visto interagindo com Messi e os jogadores argentinos enquanto tentavam acalmar a situação, compartilhou as preocupações.
“Estávamos preocupados com as famílias, mulheres e crianças, que víamos em pânico lá nas arquibancadas”, disse Marquinhos aos repórteres.
“Em campo foi difícil para nós entender o que estava acontecendo, foi uma situação muito assustadora.”
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, condenou o incidente na quarta-feira.
“Sem exceção, todos os jogadores, torcedores, funcionários e dirigentes precisam estar seguros e protegidos para jogar e usufruir do futebol e peço às autoridades competentes que garantam que isso seja respeitado em todos os níveis”, disse Infantino em enviado.
Houve confrontos violentos entre torcedores do Boca Juniors, da Argentina, e do Fluminense, do Brasil, no Rio de Janeiro, antes da final da Despensa Libertadores entre os clubes neste mês.
Na terça-feira, os jogadores argentinos finalmente retornaram, depois que a polícia encurralou os torcedores visitantes em um ladeado e a partida começou posteriormente um longo tardança.
A Argentina venceu por 1 a 0 com um gol de cabeça do zagueiro Nicolas Otamendi aos 63 minutos e comemorou a vitória sobre seu rival mais feroz diante de sua torcida, no mesmo lado do campo onde o problema aconteceu.
Foi a terceira itinerário consecutiva para o Brasil, pentacampeão mundial, que teve o meio-campista Joelinton expulso a 18 minutos do final.
Reportagem de Fernando Kallas, escrita de Nick Mulvenney; Edição de Stephen Coates e Ed Osmond
Nossos Padrões: Os Princípios de Crédito da Thomson Reuters.