Paulo Portas quer uma Coligação Democrática a “dar garantias a quem tenha receios” perante uma eleição “que ainda não está decidida”. No oração na Convenção por Portugal que a coligação de PSD, CDS-PP e PPM está a realizar oriente domingo no Estoril, o macróbio líder do CDS escolheu alertar para os riscos de uma “geringonça 2.0”, para a “amnésia” de Pedro Nuno Santos e para os populismos da “desordem”.
O responsável da cognome “geringonça” para escolher os acordos parlamentares de 2015 entre o Partido Socialista, o Conjunto de Esquerda, o PCP e Os Verdes, o vice-primeiro-ministro de Passos Coelho declarou uma vez que principal missão da AD “dar garantias a quem ainda tenha receios” e “substituir o ressentimento pela esperança”.
Portas corrigiu António Costa, a propósito da sentença “só o PS pode fazer melhor que o PS”tirando que “só o PS pode fazer pior do que o PS”. E criticou o que viu no congresso socialista, no início de janeiro: “Parecem um grupo de marcianos que não viveram neste país e que não ficaram sentados no recomendação de ministros nos últimos oito anos e querem apresentar-se uma vez que turistas”.
“Estamos melhores ou piores do que há dois anos quando o PS recebeu a sua maioria absoluta? Está pior a saúde, a ensino, a habitação, a trouxa fiscal, a segurança, a realização dos fundos e a contingência com que temos de executar o PRR“, frisou.
O macróbio governante considerou que “o PS deve ir para a oposição”, e que “Será bom para Portugal e para o próprio PS terá uma trato de oposição”. E diz que, se Pedro Nuno Santos vencer as eleições legislativas, o governo resultou seria o “mais radicalizado desde 1976”.
“Fica bastante simples o que está em razão: ou a AD ganha, ou que teremos é uma reprodução da ‘geringonça’ com um primeiro-ministro inexperiente e com o BE e o PCP sentado no Parecer de Ministros”, avisou Paulo Portas. “Portugal deve ter um novo governo, e esse governo deve ser um governo de mudança”.
PNS com “tanta amnésia” não é “o mais qualificado” para governar
Com uma mira viradela para Pedro Nuno Santos, o centrista associado o novo secretário-geral socialista às decisões dos governos socialistas desde 2015. Para isso, repete que Pedro Nuno Santos “leu, viu, recentes”, destacando os casos da TAP e dos CTT . O problema, acusou, é que “viu, sabe, estava lá”.
“O PS quer vender a imagem de Pedro Nuno Santos uma vez que o político que decide. Determinar muito é muito mais importante do que determinar mal. Se uma vez que ministro revelou tantas vezes impulsividade, o que seria uma vez que primeiro-ministro. Um político que revela tanta leviandade e tanta amnésia não é o mais qualificado para chefiar o Governo de Portugal“, acusou.
Assim, Paulo Portas sublinhou que é preciso “dar uma oportunidade à mudança e não deixar prevalecer a deposição com o que temos e não é bom”, já que “é evidente que Portugal ficou pior comparando com o início da maioria absoluta do PS”.
Outra evidência é que, “se olharmos para oriente princípio da democracia, a única opção racional é um voto de punição ao PS“, atirou, antes de lançar conselhos para a campanha da coligação: “Ponham na agenda quatro discute: a nossa demografia, a nossa produtividade, a nossa inovação e a nossa poupança”.
A última sátira foi para os populismos, sem nomear nenhum partido. O Brexit e a invasão do Capitólio nos EUA foram o aviso de Paulo Portas contra a “desordem” e a “insurreição”. “Somos pelas reformas e pela firmeza”, reforçou.
“Eu somente sugiro aos deputados que tenham as tentativas populistas que meditem não nas opiniões que cada um tenha, mas nos factos que já aconteceram onde esse tipo de populismo chegou ao ponto de assumir responsabilidades”, anunciou.
A “tenaz virtual” que quer desacreditar AD e perpetuar o PS no poder
Paulo Portas avisou que a estratégia tem de passar pela bipolarização entre dois projetos de governo e alertou para o “tenaz virtual” que tem somente uma vez que propósito perpetuar o PS no governo.
“Uma vez que já todos notamos anda por aí um tenaz virtual a que querem subordinar a coligação. No fundo esta eleição disputar-se-ia entre um PS concluído reinventado. E um populismo comprovado interessante. Essa tenaz virtual tem um único objetivo, perpetuar o Partido Socialista no poder”, disse o centrista.
No oração mais aplaudido da manhã, Portas declarou que “os dois polos se beneficiam mutuamente deste tenaz virtual e é por isso que é preciso opor-nos democraticamente. A bipolarização entre dois projetos de governo e o justificação entre perpetuidade ou mudança”, referiu.
[atualizada às 15h01]