O corpo de uma mulher foi encontrado esta quinta-feira, 18 de janeiro, em São João de Ovar, no região de Aveiro. O defunto está num estado avançado de invenção e foi revelado por um popular, de convénio com o “Correio da Manhã”, que avança ainda que a mulher teria entre os 30 e 40 anos.
O defunto estava recluso a duas malas de senhora, que continham pedras com alguma dimensão no interno. Segundo a mesma publicação, a mulher ainda tinha pedras dentro da roupa e usava luvas. Entretanto, o corpo foi removido do poço, depois do alerta ser oferecido por volta das 13 horas, tendo sido levado para o Instituto de Medicina Permitido de Aveiro, com o objectivo de ser submetido a uma necropsia.
Embora a identidade da mulher ainda não tenha sido confirmada, nem se saiba há quanto tempo permanece dentro do poço, suspeitam-se de duas hipóteses. As autoridades acreditam que pode tratar-se de uma mulher do concelho que estava desaparecida desde dia 4 de janeiro ou de Mónica Silvaa prenhe da Murtosa que desapareceu a 3 de outubro, segundo a “Notícias de Coimbra”.
São João de Ovar fica a unicamente 21 quilómetros da Murtosa, sítio onde Mónica Silva desapareceu. Outrossim, o pai de Fernando Valente, o principal suspeito do caso de prenhe desaparecida, que é réu de homicídio qualificado, profanação e ocultação de defunto e monstro agravado, é originário de Válega, que fica a unicamente quatro quilômetros de São João de Ovar.
As autoridades já andaram a tentar perceber se o pai ajudou o fruto a cometer o violação. No entanto, ainda não há respostas, sendo que já se passou quase três meses desde o desaparecimento de Mónica Silva, que saiu de morada na noite de 3 de outubro, alegando ir ao moca e, no retorno, ligada aos filhos (de 11 e 14 anos) a expressar que estava a voltar para morada, o que nunca chegou a suceder.
O seu telemóvel foi desligado no próprio dia, tendo oferecido sinal 24 horas depois no Alentejo, no concelho de Cuba, onde Fernando Valente tem uma propriedade. As autoridades procuraram pela mulher na ria de Aveiro, nas propriedades e no viatura do suspeito, num supermercado em construção, muito porquê na localidade de Murado Frade, em Bestida, onde uma máquina grande e uma carrinha foram vistas a laborar na madrugada de 7 para 8 de outubro.