Março 25, 2025
“Crédito em Miguel Albuquerque e Pedro Mudo fica irremediavelmente comprometida”

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O líder do PS Madeira considera que Pedro Mudo – represado por suspeitas de devassidão – “não tem quaisquer condições de continuar depois dessa mega operação”.

O líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo, disse esta quarta-feira que a crédito dos madeirenses em Miguel Albuquerque e Pedro Mudo – represado por suspeitas de devassidão – ficou “irremediavelmente comprometido” e que o presidente da Câmara do Funchal “não tem quaisquer condições de continuar no incumbência”.

“O PS esteve a estudar os últimos acontecimentos que atingiram tanto a Câmara do Funchal uma vez que o Governo Regional da Madeira com enorme preocupação. Estamos a seguir a investigação que ocorre na região, mas também com repercussões a nível pátrio. (…) Pedro Mudo não tem quaisquer condições de continuar depois dessa mega operação que tem uma vez que principal visado Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional. As suspeitas sobre os dois dão motivos para estarmos muito preocupados com a Madeira e os madeirenses”, afirmou Paulo Cafôfo.

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Três pessoas foram detidas esta quarta-feira na sequência das buscas da Polícia Judiciária na Madeira por suspeitas de devassidão. Segundo manadeira da investigação, os três dados são Pedro Mudopresidente da Câmara do Funchal, Avelino Farinhalíder do Grupo AFA, e Custódio CorreiaCEO e principal acionista do grupo SOCICORREIA.

Serão agora presentes a juiz em Lisboa, com vista a interrogatório judicial e emprego de medidas de filtração.

“Um tanto nesta investigação diz-nos que um tanto muito grave se passa na região, o que não é de hoje, vem de muito detrás. O PS tem sido um principal denunciante do ponto de vista político. Desde 2015, denunciamos todas essas situações, inclusive em três comissões de interrogatório realizadas na Reunião Legislativa da Madeira na ultima legislatura”, frisa o líder do PS Madeira.

“Madeirenses merecem totalidade justificação”

“A crédito em Miguel Albuquerque e Pedro Mudo ficou irremediavelmente comprometida, e essa crédito não há de voltar. Os madeirenses merecem um justificação totalidade. Estamos confiantes de que a justiça conseguirá apurar as verdades de todos os fatos. Mas não podemos permitir a ligeireza e a leviandade com que Miguel Albuquerque desvaloriza a investigação em curso e as suspeitas que recai sobre ele e Pedro Mudo. os madeirenses merecem muito mais”, continua Paulo Cafôfo.

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“Não me vou deixar”; as declarações de Miguel Albuquerque

Miguel Albuquerque afirmou esta quarta-feira que não se demitirá da Presidência do Governo Regional da Madeira e se mostrará disponível para colaborar “de forma ativa” com a PJ e os procuradores na investigação do Ministério Público.

O Presidente do Governo Regional disse ainda estar de consciência tranquila e esclareceu que a investigação que o envolve “zero tem a ver com a Quinta do Roda”.

“Eu não vou me dispensar porque vou colaborar no justificação da verdade. (…) Nunca fui criminado de zero e sempre tive a minha independência econômica e postura correta perante empresários e sociedade”, garantiu.

Questionado sobre um detenção de Pedro Mudopresidente da Câmara do Funchal, disse não ter informações sobre esse processo, mas sublinhou que represado “é uma termo que pode ter várias interpretações”.

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O que está em pretexto?

A correspondente da SIC no Funchal, Marta Caires, explica que a relação próxima entre Pedro Mudo e o grupo AFA – cuja sede também é mira de buscas -, o maior grupo de construção social da Madeira, está na génese deste processo. Há suspeitas de que a autarca do Funchal beneficiou a empresa em diversas graças.

Está, por isso, em pretexto a facilitação na adjudicação de procedimentos concursais.

Sobre Miguel Albuquerque, A investigação terá uma vez que objetivo apurar os contornos do que aconteceu na venda da Quinta do Roda, em 2017, onde se localizou o famoso roseiral do presidente do Governo da região autónoma.

A venda foi feita a um fundo imobiliário que trabalha com o grupo Pestana, que gere atualmente o espaço. Também em 2017, na fundura em que decorria a venda, o Governo da Madeira renovou o contrato de licença da Zona Franca por ajuste direto ao grupo Pestana.

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