Hot News
A julgar pelo conteúdo dos programas de televisão ao longo das sete décadas desde o início do meio, uma raça alienígena — você sabe que eles estão assistindo — teria justificativa para pensar que as principais ocupações da raça humana são solucionar crimes e tratar doenças — o que equivale a, substancialmente, para a mesma coisa.
Na vida ninguém quer ir ao hospital, mas as pessoas gostam de ir lá pela televisão, suponho que da mesma forma que as pessoas gostam de assistir a programas sobre assassinatos sem serem assassinadas. Há algo crucial acontecendo nesses lugares, que a televisão capta e amplifica em grande drama, tanto médico quanto existencial. Como diziam os antigos títulos de “Ben Casey”: “Homem, mulher, nascimento, morte, infinito”. (Esses eram tempos binários.)
Duas novas séries juntam-se ao longo desfile de programas hospitalares esta semana. “Doc”, da Fox, que estreou na terça-feira, é estrelado por Molly Parker como a Dra. Amy Larsen, uma internista de Minneapolis que perde oito anos de memória em um acidente de carro, mas continua seguindo em frente. “The Pitt”, agora transmitido pela Max, se passa em uma sala de emergência de Pittsburgh; o fato de envolver os veterinários de “ER” John Wells (produtor executivo, diretor), R. Scott Gemmill (criador) e Noah Wyle (estrela) torna impossível não mencionar esse programa, então eu o fiz.
“Doc” é uma novela com elementos médicos; “The Pitt” é um drama médico hiper-realista com elementos de novela. Ambos oferecem uma crítica aos modos de cabeceira; pacientes que, aparentemente bem, perdem subitamente a consciência; pistas falsas, becos sem saída e árvores erradas para latir.

Molly Parker estrela como uma médica que lida com perda de memória no drama da Fox “Doc”.
(Christos Kalohoridis/Fox)
Adaptado por Barbie Kligman de uma série italiana, “Doc” começa logo após o acidente; vemos algo acontecendo dentro de um crânio aberto, e então conhecemos Amy, cuja desventura a deixou com nada mais do que um curativo na cabeça, um caso possivelmente permanente de amnésia retrógrada parcial e a dissonância cognitiva que, como um virtual viajante do tempo, a ataca a cada passo.
Ela encontrará o marido com quem ela descobre que não é mais casada, agora administrando o hospital (Omar Metwally como Dr. Michael Hamda) onde ela trabalhava, e sua filha repentinamente adolescente, Katie (Charlotte Fountain-Jardim); nenhum dos dois sabe exatamente o que fazer com ela. E ela descobrirá que seu filho está morto, um trauma que a deixou fria e a tornou impopular no trabalho e entre os pacientes, embora não menos poderosa como diagnosticadora – o que ela continua sendo. Confuso? Todo mundo também.
Ela também não se lembra do caso secreto que mantinha com o bonitão residente-chefe, Dr. Jake Heller (Jon-Michael Ecker), que não está disposto a lembrá-la; ou saber por que a Dra. Sonya Maitra (Anya Banerjee), que escapou completamente de sua memória, não parece gostar dela; ou por que as enfermeiras zombam dela pelas costas; ou que o Dr. Richard Miller (Scott Wolf), agora em seu antigo posto como chefe de medicina, está preocupado com algo que ela sabia e espera não se lembrar. Oferecendo apoio estão a melhor amiga Dra. Gina Walker (Amirah Vann), a psiquiatra do hospital, e o jovem Dr. TJ Coleman (Patrick Walker), inspirado por Amy a praticar a medicina.
Em pouco tempo, Amy está vagando pelos corredores, espiando os pacientes, pisando no chão. Esbarrada em uma espécie de médica sombra, seguindo seus colegas como uma estagiária – ela tem que refazer seus exames médicos – ela descobrirá, no entanto, a maior parte do que precisa ser descoberto. Mas ela permanece humilde sobre isso. “Nunca vi você cedendo a ninguém antes”, observa o Dr. Miller. “Recomeço, novas regras”, diz Amy. “Isso soa como o slogan de uma comédia muito ruim.”
Não é uma comédia, mas de certa forma é – segundas chances e tudo. E Parker, que ilumina todo o show, é particularmente encantador e comovente em sua personalidade renascida. “Doc” pode ser um pouco brega, obviamente parecido com a televisão, quando se trata de casos, mas é, no geral, bastante divertido.
Há mais piadas nos 15 episódios de “The Pitt”, que se desenrola em tempo real durante o turno de um único dia. Wyle estrela como Dr. Robinavitch, que atende por Dr. Ao lado do Dr. Collins de Tracey Ifeachor, ele administra o pronto-socorro do Pittsburgh Trauma Medical Center. Robby está solto (mas focado), enquanto Collins está tenso (e focado – e também grávido, mas sem contar a ninguém).

Tracy Ifeachor, top, co-estrela como Dr. Collins em “The Pitt”.
(Warrick Page/Max)
Enquanto “Doc” se passa nos andares mais silenciosos de um hospital de uma grande cidade, “The Pitt” – filmado com câmeras portáteis itinerantes – se passa na parte mais barulhenta, a sala de emergência. Não há música, mas as máquinas apitam constantemente. Há muita correria e gritos. (Uma das primeiras imagens que vemos é um homem nu em fuga, gritando: “Chega de agulhas.”) Há discussões enquanto famílias são dilaceradas sob pressão e violência contra funcionários do hospital e emergências dentro de emergências. A sala de espera, que vemos brevemente, está adequadamente abarrotada de pacientes.
E o próprio pronto-socorro está abarrotado de médicos. Há muitos personagens para acompanhar, sem contar a miríade de pacientes e familiares dos pacientes, e demora um pouco para resolvê-los.
Patrick Ball é o bonito Dr. Langhorn, que tem dúvidas sobre cães. Fiona Dourif interpreta a Dra. McKay (o que há com o monitor de tornozelo, você deve estar se perguntando), que pode sentir o cheiro de problemas. Mohan (Supriya Ganesh) passa mais tempo conversando com os pacientes do que seu próprio médico, por isso é chamado de “Slo Mo”. Dr. King (Taylor Dearden), em rotação do VA, é um tipo alegre e excitável que gosta de cumprimentar quando algo vai bem. E a enfermeira responsável Dana (Katherine LaNasa) mantém tudo funcionando; ela adora seu trabalho, mas gostaria de um aumento.
A novidade na sala é um trio de estudantes médicos – é um hospital universitário – em seu primeiro dia: Javadi (Shabana Azeez), uma prodígio de 20 anos, mas na defensiva quanto à idade; a estagiária competitiva Dra. Santos (Isa Briones), que precisará aprender que não existe “eu” na “equipe”; e o gentil fazendeiro Whitaker (Gerran Howell). Santos o chama de “Huckleberry”. (“Parece sarcasmo”, diz ele. “Você acha?”, ela responde, sarcasticamente.) A questão para todos é se conseguirão aguentar o ritmo, andar na montanha-russa.
“Este é o trabalho que continua gerando”, diz Robby, “pesadelos, úlceras, tendências suicidas”. (O aniversário da perda de um mentor na era da pandemia o assombra durante o dia.)
Quer “The Pitt” reflita ou não a vida de uma sala de emergência real – os médicos conversam sobre suas vidas enquanto cuidam de um paciente ou lhes dão passeios em cadeiras de rodas? – tem uma energia convincente. Os atores têm um jeito fácil com o diálogo médico, as várias agulhas, facas, tubos e pás que seus personagens precisam usar, o Purell que eles colocam casualmente nas mãos ao entrar em uma sala.
Os médicos atenderão casos de eletrocussão, afogamento, overdose, trauma, escorbuto, anemia falciforme, prego no peito, bola rápida no olho, cálculos biliares, queimaduras de terceiro grau, clamídia, marca-passo defeituoso, ratos nas roupas de um homem sem casa, e assim por diante, cada um com uma história e uma história de fundo.
O cenário permite um corte transversal da humanidade, unida na angústia, e passagens ocasionais de comentários sociopolíticos. Em sua mistura de autenticidade cool e teatralidade quente, de casos para resolver e assuntos pessoais para organizar, “The Pitt” me lembrou “Homicide: Life on the Street”. Nunca assisti “ER” o suficiente para me lembrar de “ER”.
Transforme Sua Relação com as Finanças
No vasto universo da internet, surge uma comunidade focada em notícias financeiras que vai além da informação — ela é uma ferramenta essencial para quem busca valorizar seu dinheiro e alcançar objetivos econômicos.
Economize e Invista com Mais Inteligência
- Economia na Gestão Financeira: Descubra como planejar melhor suas finanças e identificar oportunidades para economizar e investir com segurança.
- Notícias que Valorizam Seu Bolso: Receba insights sobre economia e investimentos para decisões mais assertivas.
- Soluções Financeiras Personalizadas: Explore estratégias para aumentar sua renda com informações exclusivas.
Siga-nos nas redes sociais:
Hotnews.pt |
Facebook |
Instagram |
Telegram
#hotnews #noticias #AtualizaçõesDiárias #FinançasInteligentes #SigaHotnews #InformaçãoAtualizada