Impedido desde janeiro do ano pretérito, Daniel Alves falou pela primeira vez em tribunal. O futebolista é réu de ter violado uma mulher numa discoteca em Barcelona, em dezembro de 2022. Perante o juiz, Dani Alves afirmou estar puro, negando qualquer ato não consentido.
O jogador brasílio começou por relatar que foi para uma discoteca junto com um camarada. Aí dirigiram-se até uma sala privada, onde havia duas mulheres, uma delas a alegada vítima.
“Um funcionário trouxe o champanhe que pedimos. Eu e ela dançamos muito próximo, de forma respeitosa. Acho que elas sabiam quem eu era, porque me pediram para tirar uma retrato”perímetro, citado pelo Mundo Esporte.
“Depois de qualquer tempo a dançarmos mais próximos, ela começou a roçar as partes íntimas nas minhas. Coloquei a minha mão nela e quando começou a pressão sexual, disse para irmos à vivenda de banho e ela disse que tudo muito. Não disse que não. Disse-lhe que entrou primeiro e para ela ir depois. Até achei que não viria, pensei que não queria vir”detalhado, em seguida.
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“Baixei as calças, senti-me na sanita e ela ajoelhou-se e começou a fazer-me sexo verbal. Estava à minha frente e começámos a relação. Lembro que ela se mandou em mim. Não sou um varão violento, não a forcei a praticar sexo verbal. Ela não disse para parar. Estávamos a gozar, mais zero”afirmou.
No tribunal, Dani Alves registrou ainda o momento de quando chegou a vivenda naquela noite. Segundo a futebolista, a companheira, Joana Sanz, encontrava-se a dormir. “Soube pela prensa que eu estava acusando. Foi praticamente arruinado porque tive todos os meus contratos fechados, contas bloqueadas”, disse.