Março 22, 2025
De Bruyne está de volta (a crónica do Manchester City-Sheffield United) – Observador

De Bruyne está de volta (a crónica do Manchester City-Sheffield United) – Observador

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Depois de tantos presentes envenenados antes do Natal na Premier League por culpa própria, o Manchester City encontrou uma salvação para os sucessivos deslizes no Campeonato quando venceu até a Arábia Saudita e conquistou o Mundial de Clubes posteriormente golear o Fluminense. Estranho? À partida sim, tendo em conta que são competições diferentes, mas enquanto o conjunto de Pep Guardiola fechava uma temporada de ouro com o único troféu que ainda estava em falta, os principais adversários na Inglaterra estavam perdendo pontos entre si ou em surpresas inesperadas no Boxe Dia. Contas feitas, e apesar de ter atravessado uma série com uma vitória em seis encontros, a vitória dos cidadãos com o Everton e Liverpool colocaram a liderança exclusivamente a dois pontos em caso de triunfo com o Sheffield United. Era aí que estava o foco para o virar de página.

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“Adorávamos estar a lucrar por 4-0 aos 20 minutos mas isso é na Disneylândia. No futebol real acontece o que acontece diante do Crystal Palace, em que não conseguiu lucrar [2-2]… Lembro-me de quando vínhamos no avião de volta da Arábia Saudita. Estava sentado no meu lugar e comecei a ouvir os jogadores a falar sobre o Everton. Há três dias já estive a falar no Everton e eu pensei’uau, esta é a minha equipe’. Eles sabem o quão difícil é sovar as equipes cá, o quão peculiar é o seu jogo, por isso tens de controlar muitas coisas. Depois de tantos anos, ainda temos o mesmo sentimento de querer outra vez. Quando ganha muito, a tendência é inaugurar em queda. Aliás, esta era já relatou alguns problemas, em jogos que estivemos muito e não conseguimos lucrar”, engrandecido posteriormente o triunfo com reviravolta com os caramelos.

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No entanto, e apesar dessa vitória importante até pelos contornos com que chegou, a perder por 1-0 no final da primeira secção contra uma equipa que com Sean Dyche nunca tinha perdido depois de marcar primeiro, os últimos dias acabaram por permanecer marcados pela notícia do assalto à vivenda de Jack Grealish durante esse mesmo encontro quando uma família estava na habitação, entre mulher, pais, avós e irmãos, tendo os ladrões levado um totalidade superior a um milhão de euros em relógios e joalharia. “Eles têm seguranças, mas infelizmente isso já aconteceu muitas vezes. Aos jogadores do United também. Sei que na Catalunha, onde vive a minha família, acontece muitas coisas. Hoje em dia é preciso ter zelo, não podemos mostrar muito nas redes sociais. Quanto menos soubermos o que estamos a fazer, melhor”, comentou o treinador espanhol.

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Apesar desse susto, o inglês internacional manteve-se uma vez que titular do Manchester City para o último jogo do ano, com Guardiola a fazer exclusivamente duas alterações com as saídas de John Stones (lesionado) e Matheus Nunes (opção) para as entradas de Gvardiol e Kovacic. Foi mais do que suficiente para mais uma vitória tranquila que coroou o melhor ano de sempre do clube com as conquistas da Premier League, Taça de Inglaterra, Liga dos Campeões, Supertaça Europeia e Mundial de Clubes. Tão ou mais importante, houve um sexto “troféu” a desfilar de novo pelo campo. Em seguida fazer exclusivamente 23 minutos da vitória inicial com o Burnley, Kevin de Bruyne regressou à ficha de jogo, ainda esteve em treinos de aquecimento sem entrar quando o resultado estava feito mas promete ser o grande reforço de janeiro para os próximos títulos em 2024.

Cedo teve a teoria de que a partida no Etihad Stadium seria mais do mesmo em relação ao que se tem visto nos últimos encontros contra equipes que não estão a discutir o título: controle totalidade do Manchester City, um meio-campo onde tudo acontece e outro que servem para bombear umas bolas na profundidade e um pouco mais, geração de oportunidades consoante a velocidade e mobilidade das unidades da vivenda. E se muitas vezes esses predicados promovem gols através da rotação da globo, outras bastam os movimentos para estender a zebra uma vez que aconteceu no 1-0 de Rodri, que foi ganhando metros perante a preocupação do Sheffield em travar todos os espaços para um eventual passe e rematou rastejador para o primeiro gol (14′). Julian Álvarez, num meandro de cabeça posteriormente cruzamentos de Bernardo Silva, ainda ameaçou o segundo, Bernardo Silva viu Wes Foderingham desviar um remate para quina, Kyle Walker tentou a meia intervalo a rasar o poste mas a vantagem mínima iria manter-se até ao pausa e sem grandes oportunidades de gol.

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Guardiola mexeu logo ao pausa na equipe, com o novo coqueluche Oscar Bobb a entrar para o lugar de Jack Grealish, mas o momento do segundo gol do jogo mantinha-se delongado. Por um lado, e apesar de uma oportunidade em que Phil Foden ainda passou Foderingham mas já não conseguiu desviar para a fronteira, o Manchester City continuou a enfrentar dificuldades para furar a muramento. Por outro lado, e mesmo em desvantagens, o Sheffield não mostrou zero de novo para tentar um pouco mais que não fosse perder por poucos entre os meros 18% de posse aos 60′. Foi isso que quase “convidou” os cidadãos para abrirem o livro, com Bobb a encontrar Foden na desmarcação de rutura antes da assistência para o 2-0 de Álvarez que fechou de vez as contas em relação ao vencedor (61′). Depois, foi ver passar os minutos e esperar que surgisse o grande momento que todos esperavam: De Bruyne saiu para aquecimento com recta a ovação de pé, acabou por não somar nenhum minuto mas mostrado que está prestes a voltar a espalhar magia em campo.

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