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Debate entre Chega e IL: o Ventura “socialista” e o Rui Rocha “contra os pensionistas”

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O debate entre Chega e Iniciativa Liberal foi o foco da noite da SIC Notícias. Os temas passaram pela trouxa fiscal, que ambos querem diminuir, ainda se tocou na TAP, nas pensões, na taxa sobre os lucros da carteira, na imigração e, por término, em coligações. Rui Rocha acusou Ventura de ser socialista e Ventura acusou o liberal de ser “contra os pensionistas”.

Apesar de, ideologicamente, poder parecer que têm semelhanças com o nível econômico, o livro não pode ser julgado pela capacidade. Em termos de matérias de trouxa fiscal, a abordagem do Chega e da Iniciativa Liberal difere.

“É preciso enquadrar o país em que estamos: a trouxa fiscal tem começado brutalmente, as pessoas sentem que muito do que pagam vai para o Estado, precisamos de uma descida de impostos, não pode ser totalidade”, iniciou André Ventura.

Para o líder do Chega é principal reduzir o IRC, “onde se atrai mais investimento”, e com isso vem prolongamento parcimonioso que gera mais tarefa e mais riqueza.

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Para aliás, André Ventura voltou a criticar o IMI, sendo o “imposto mais estúpido do mundo”, tendo em conta que é um desincentivo ao mercado.

Para tudo isto, Ventura reforçou que fez as contas, sendo estes custos à volta de sete ou nove milénio milhões de euros que saem da receita do Estado. Mas explica que, de conformidade com os seus cálculos, o prolongamento parcimonioso irá ressarcir, mais tarde.

Por outro lado, Rui Rocha, que também tem uma redução da trouxa fiscal estipulada no seu programa, diz que as medidas do IRS e IRC ficariam entre quatro a cinco milénio milhões de euros.

“Isto tem efeito positivo multiplicador, uma secção da receita é recuperada no prolongamento econômico”, esclareceu o líder liberal.

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Até cá, tudo muito. Havia alguma concordância. Mas quando o tema da TAP surgiu, as divergências começaram a permanecer evidentes.

A TAP e as pensões

Para André Ventura, a TAP é “estratégica”, para a IL a TAP tem de ser privatizada.

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O Chega justificou que a companhia aérea não poderá ser privatizada sem um estabilidade, sendo que a Iberia poderia tornar Madrid o núcleo da Península Ibérica e não Lisboa.

“Vocês só sabem privatizar e despedir os trabalhadores”, acusou Ventura.

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Com isto, Rui Rocha partiu, também, para a sátira. Melhor que isso, esclareceu a audiência sobre a perspectiva liberal das medidas do Chega: são socialistas.

“André Ventura é semelhante ao Partido Socialista, às vezes parece que estamos a falar com Pedro Nuno Santos. André Ventura quer limitar as margens de lucro das empresas, socialista, quer aumentar o Salário Mínimo para 1.000 euros, pondo em desculpa pequenas e médias empresas , socialista, quer tributar mais a carteira e gasolinas, socialista, quer uma TAP nacionalizada, socialista, quer aumentar as pensões para o valor do Salário Mínimo Pátrio, socialista”, enumerou o líder liberal.

Em seguida essas acusações, André Ventura justificou que as suas medidas foram de conformidade com as necessidades do “país real”, ao contrário da Iniciativa Liberal, que se encontra “desligada”.

“Rui Rocha deixou simples que não quer aumento de pensões. Falta de compromisso social é votar contra os aumentos das polícias, bombeiros, permanentemente em nome de uma teoria de mercado estar contra todos os setores profissionais”, disse o líder do Chega.

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A imigração

Para André Ventura, que se diz católico, não existe “desconforto” ao padroeiro mais controlo da fronteira e da ingressão de imigrantes.

“Não há desconforto. O país tem de receber muito, mas não pode ser um país em que ninguém controla zero, com porta completamente ocasião, temos terroristas a marchar pelo país e ninguém controla zero, isto é bandalheira. Para sermos um país decente, temos de controlar, não é ser contra imigração”, elucidou.

Já na IL, também tem algumas medidas no seu programa eleitoral para uma imigração crescente, mas não assume a posição do seu “opositor” em debate.

“O que enviamos é uma imigração com pundonor e humanismo, é bem-vinda, a economia não funcionaria se não tivéssemos imigrantes. O que não podemos é ter um país em que, por facilitismo exagerado, tenhamos pessoas envolvidas e exploradas por redes de tráfico , o visto de procura de trabalho, contrato e prova de meios é o que toda a Europa está a fazer e é o que faz sentido, porque se tiverem isso não estão sujeitos a afronta”, explicou Rui Rocha.

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Viabiliza ou não? Coligações ou negações

Sobre soluções governativas, tendo em conta os resultados eleitorais que podem prometer uma maioria de recta integral – ou representativo, Rui Rocha disse que “transformar o país” e que, não sendo a IL a lucrar as eleições, a “solução única é trazer o PSD para as transformações realizadas”.

No entanto, coloca o ónus no Chega para viabilizar uma maioria representativa da IL e PSD, dada a pouca nitidez de André Ventura sobre essa posição.

Rui Rocha levou, portanto, uma enunciação para André Ventura validar se viabiliza um Governo entre PSD e IL ou deixa o PS a governar, datada ao dia de hoje, 6 de fevereiro de 2024.

“Eu sou líder de um partido há cinco anos e foram sempre a crescer ao contrário das suas sondagens, eu sempre disse: ou há conformidade de Governo ou não. A IL está doida para se meter na leito com o PSD ou qualquer partido que governe , vocês querem entrar em qualquer solução”, acusou André Ventura.

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Rui Rocha sancionou a atitude de André Ventura ao recusar declarar que viabilizou um governo minoritário entre PSD e IL, com isso disse: “um voto no Chega é um voto no PS, André Ventura coloca o PS no poder”.

Fonte

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