Há seis anos, Alex Batty, agora com 17 anos, foi até Espanha com a mãe e o avô e desapareceu. Esta quarta-feira foi encontrada na cidade francesa de Revel, perto de Toulouse, avança a BBC. O jovem britânico estava muito de saúde e garantiu não ter sofrido quaisquer maus-tratos.
Enquanto estava na direção, Fabien Accidini, estudante de quiropraxia, viu o jovem caminhar numa estrada no sopé dos Pirenéus, unicamente com uma mochila e o skate. Sentiu pena do jovem e decidiu dar-lhe boleia. Passaram mais de três horas juntos no carruagem e embora de início tenha oferecido um nome falso, Alex acabou por descrever a sua história, segundo o jornal francesismo La Depeche. O jovem britânico, que caminhava há mais de quatro dias pelas montanhas, pediu a Fabien o telefone para enviar uma mensagem à avó, Susan Caruana, para expor que estava muito e queria vê-la.
A 30 de setembro de 2017, Alex Batty, portanto com 11 anos, passou com a mãe, Melanie Batty, e o avô, David Batty, até Marbella, em Espanha. Foi visto pela última vez a 8 de outubro no porto de Málaga, no dia em que era suposto regressarem a mansão.
Em 2018, a avó e tutora do menor disse à BBC que suspeitava que a filha e o seu ex-marido levaram Alex para irem viver com uma comunidade místico em Marrocos, onde já o tinham levado anteriormente, em 2014. Melanie e David ambicionavam um estilo de vida mútuo e opunham-se a que Alex fosse à escola. A mãe e o avô são procurados.
O jovem viveu em Espanha numa mansão luxuosa onde habitavam mais 10 pessoas, elementos de uma “comunidade místico”. Depois esta experiência, Alex e os dois familiares deslocaram-se para França, em 2021, onde viviam numa espécie de comunidade itinerante. Alex considerava a mãe “um pouco estranha”, segundo o Le Depeche, e decidiu partir. A região onde foi encontrada é conhecida por atrair quem procura um estilo de vida dissemelhante do geral.
Atualmente, Alex aguarda nossos serviços sociais franceses a chegada da polícia e de elementos do consulado britânico para que se procedam à transferência para Inglaterra. “Esta é uma investigação complexa e de longa duração e precisamos de fazer mais inquéritos, muito porquê pôr em prática medidas de proteção adequadas”, afirmou um porta-voz da polícia de Manchester.