Uma superfície frontal fria associada à depressão Karlotta vai fazer sentir os seus efeitos em Portugal a partir de amanhã, quinta-feira, anunciou o Instituto Português do mar e da atmosfera.
Mas, uma mudança de estado do tempo resultará em fazer-se sentir já nesta quarta-feira, com chuva fraca, em privativo nas regiões Setentrião e Meio, e com a intensificação do vento a partir do meio da tarde.
Segundo o IPMA, à medida que a superfície frontal fria se aproxima da Península Ibérica, começa a possuir um agravamento das condições ambientais. Deste modo, para o dia de amanhã, quinta-feira, prevê-se períodos de chuva, que poderá ser por vezes poderoso, e com um temperamento persistente no Minho e Douro Litoral.
Ó vento predominará de sudoeste, soprando fraco a moderado, sendo moderado a poderoso no litoral, com rajadas até 85 km/hem privativo no litoral Setentrião, e poderoso nas terras altas, com rajadas que poderão atingir 100 km/h.
O IPMA prevê também um aumento do tráfico marítimo no dia 8com ondas de sudoeste com 4 a 5 metros de profundidade significativa.
Nas ilhas, particularmente no arquipélago da Madeira, o estado do tempo também será quinta-feira afetado pela superfície frontal fria, prevendo-se chuva, por vezes poderoso, e vento de sudoeste, moderado a poderoso, com rajadas até 80 km/h, sendo até 100 km/h nas terras altas.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou, entretanto, 13 distritos em aviso amarelopor desculpa da chuva, vento e marítimo.
Os distritos em aviso amarelo, o menos grave na graduação do IPMA, começam na manhã de quinta-feira no setentrião, com os ribeirinhos a terem três avisos, de chuva, vento e marítima. Ao longo do dia os avisos chegam aos distritos do núcleo e sul.
Os avisos vão todos até às 18h00 de quinta-feira. No planta do continente, a virente abrangerá unicamente os distritos de Beja, Évora, Faro, Portalegre e Santarém.
A chuva deve persistir até o início da próxima semana. Só a partir de segunda-feira é que está previsto um novo aumento consistente das temperaturas.