FIGURA: Jhonatan
O guardião mostrou, para lá do Marão, o que está elevando uma muramento. Se a exibição foi discreta, mas eficiente, até aos 87m, a verdade é que Jhonatan voltou a lembrar por que motivo é um dos melhores, entre os posts, na Liga. No caso de (ainda) não ter lido a crônica deste jogo, já perceberá esta escolha.
MOMENTO: o herói do Rio Ave em Chaves
Agora, num momento crucial, perante Héctor Hernández, o brasílico agigantou-se, parou o remate, assim uma vez que a recarga de Steven Vitória. Desabar, levantar e voar. Em milésimas de segundo, Jhonatan levou as hostes transmontanas ao desespero e os colegas à loucura – sentimento que, por visível, terá sido replicado em Vila do Conde. Nota máxima para o guardião do Rio Ave, que será, uma vez que está provado, determinante para o curso da estação dos vilacondenses.
OUTROS DESTAQUES
Héctor Hernández: infelicidade e frustração. Serão, por visível, os principais sentimentos do avançado do Desp. Chaves à hora desta estudo. Foi o elemento mais interventivo no ataque dos flavienses, abrindo espaço para as corridas de Sandro Cruz e João Correia, surgindo muito posicionado para remate. Por diversas vezes foi rejeitado, ora pela resguardo, ora por (imagine-se) Jhoantan. Há noites infelizes, mas o Desp. Chaves não pode depender de cinco ou seis jogadores. Héctor, que já converteu três penáltis, ficará ligado a esse momento nesta partida. Todavia, antes, houve muito a salientar sobre a prestação do espanhol. Possante, rápido, jeitoso e de remate fácil. Melhores dias chegarão, mas Héctor carrega o sofreguidão por golos nas hostes transmontanas.
João Correia: quem segue o Desp. Chaves desde a estação de subida à Liga, não se deixa surpreender pelas suas exibições. Em todo o caso, é um presente para João Correia percorrer todo o galeria, ora cruzando, ora defendendo. É um pilar na estratégia de Mulato, por visível um exemplo para Sandro Cruz, visto que Correia é mais hábil, rápido e resistente. Não é ao eventualidade que carrega a segurança do capitão, é o sinal de vida dos flavienses. De lembrar, por exemplo, a partida frente ao FC Porto, quando João Correia somou consideráveis ações defensivas. Em suma, é um jogador completo, que merece, há pelo menos um ano, dar o «salto», uma vez que o seu homónimo e «compincha» em campo, João (Mendes).
Leonardo Ruiz: ainda que tenha surgido tarde na primeira segmento, o avançado ameaçou o golo antes da meia-hora. Mais tarde no jogo, iniciado, com um belo esboço pelo meio, a jogada mais perigosa do Rio Ave. Pela pressão econômica, os vilacondenses obrigaram Ruiz a decrescer no terreno, a participar na construção, ao invés de se posicionar para visar a balizar do Desp. Chaves. Somou uma oportunidade, boas decisões em transição e abriu espaços para Guga, João Perdão e Boateng.
Steve Vitória: Boateng foi uma dor de cabeça para a experiência resguardo medial, mas o risco rondou, em escassas graças, a marca do Desp. Chaves. O internacional pelo Canadá liderou uma risco de pressão bastante elevada na maioria do encontro, numa prestação coesa, defensivamente, dos flavienses, que continuam a crescer neste paisagem, quando tranquilos na partida. Além de tudo isso, Steven Vitória quase marcou, mas foi rejeitado por Héctor Hernández.
Costinha e Guga: se por inúmeras riquezas são elogiados pelo luz que dão ao jogo, esta noite foram cinzentas, frias, efémeras. Guga, inclusive, foi substituído. Quiçá, já com a mente noutras paragens. Por sua vez, Costinha surgiu no encontro para antecipar o 0-1. Sozinho, o jovem de 23 anos, tantas vezes herói, errou, para quebrar as hostes transmontanos. O dano não se agravou porque, do outro lado, Jhonatan foi o salvador dos vilacondenses.