Deixar de fora um trabalho que poderia ser reconhecido e penetrar espaço a outros é um processo normal, que acontece com todas as possibilidades de todos os partidos.
O deputado do PSD Duarte Pacheco – eleito sucessivamente desde 1991 – reage desta forma à não inclusão do seu nome nas listas de candidatos do PSD, em coligação na Coligação Democrática, nas próximas legislativas.
“Sabor muito daquilo que faço e tentei dar sempre o meu melhor. Mas eu tenho de compreender quais são as regras do jogo. E temos de as admitir com normalidade. Caso contrário, deixamos de pensar nos ideais e começamos a pensar em nós próprios, o que não deve nunca estar na primeira risca das preocupações de quem vai para a política”, diz à Renascença.
Ainda assim, o deputado considera que a renovação é um bom sinal, quanto baste: “Às vezes, não se pode fazer isso a centena por cento, mas há que penetrar espaço para o fazer, de vez em quando. Porque uma bancada totalmente novidade , sem experiência parlamentar, fragiliza. Mas feito com conta, peso e medida, abre a passagem da experiência de quem já lá esteve para outros quadros que, no horizonte, poderão permanecer tão experientes uma vez que aqueles que já lá estavam antes.”
Quanto ao horizonte, Duarte Pacheco diz que só precisa de uma coisa: “Saúde”.
“Haja saúde! Eu costumo manifestar que é o mais importante. Com saúde tudo é verosímil. Cada um tem a sua capacidade de trabalho, eu penso que tenho, graças a Deus. Por isso, vamos em frente, e sempre a proteger os ideais do PSD.”