Março 23, 2025
“É prematuro falar sobre novo aumento do salário mínimo”, diz CCP

“É prematuro falar sobre novo aumento do salário mínimo”, diz CCP

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O presidente da Confederação do Transacção e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, considera que é prematuro falar sobre um novo aumento do salário mínimo.

Na notícia ao proclamação de Pedro Nuno Santos, no Congresso do PS, em que o líder do PS apontou à subida do salário mínimo para milénio euros até 2028, caso vença as eleições a 10 de março, João Vieira Lopes, refere que falar em valores ainda é prematuro, antes é preciso ter em conta três fatores.

“Achamos que é prematuro qualquer discussão desse tipo”, diz, acrescentando que tudo: “depende da inflação, do prolongamento da economia e do aumento da produtividade”.

“Não há milagres, ou seja, as empresas não podem aumentar a estratégia, exclusivamente com base em decisões políticas e administrativas”, alerta.

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“Cada vez mais o salário mínimo se aproxima do salário médio”

A Renascençao presidente da Confederação do Transacção e Serviços de Portugal admite ainda que não simpatiza com o aumento universal dos ordenados, porque cada vez mais o salário mínimo se aproxima do salário médio.

“Não simpatizamos com ideias de aumentos gerais de ordenados, sem ter precisamente em conta esses diversos fatores, porque o que tem realizado, com alguma frequência, é que cada vez mais o salário mínimo se aproxima do salário médio”, declara, assinalando que “ isso até acaba por contratar a contratação coletiva, em privado”.

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“Uma vez que é que se diferenciam categorias, especialidades, qualificações?”, questiona.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, anunciou no oração de fecho do 24º Congresso socialista que quer que o salário mínimo seja de pelo menos milénio euros em 2028.

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“O governo atual havia definido uma vez que meta o aumento do salário mínimo pátrio dos atuais 820 para 900 euros até 2026. Nós propomos que, no final da próxima legislatura, em 2028, o salário mínimo atinja, pelo menos, os 1000 euros”, disse aos congressistas.

“Neste contexto, também devemos rever o consonância de rendimento recentemente negociado em concertação social, de modo a que ao aumento do salário mínimo possa estar associado o aumento dos intervalos médios”, acrescentou.

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