Setembro 21, 2024
Em ‘Euphoria’, Kendrick Lamar é o maior odiador de Drake – e tem orgulho disso: NPR

Em ‘Euphoria’, Kendrick Lamar é o maior odiador de Drake – e tem orgulho disso: NPR

Kendrick Lamar não suporta Drake; “Euphoria” lista os caminhos.

Ricardo Rubio/Europa Press via Getty Images


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Kendrick Lamar não suporta Drake; “Euphoria” lista os caminhos.

Ricardo Rubio/Europa Press via Getty Images

Kendrick Lamar acabou de nos lembrar que não há substituto para a emoção real no rap.

Esta manhã, o rapper de Los Angeles divulgou sua resposta à rivalidade entre ele e Drake, lançando uma diatribe de seis minutos dirigida a Drizzy porquê um artista de rap e, mais importante, porquê um homicídio de seu personagem em um nível humano.

“Euphoria” não unicamente faz referência ao envolvimento de Drake com o drama de sucesso MAX de mesmo nome, mas também expressa o nível de euforia que Lamar provavelmente sente ao finalmente tirar essas coisas do peito. A música de Lamar é o último ponto da trama na risca do tempo de hostilidade entre os dois titãs do rap considerados secção do milenar hip-hop Mount Rushmore. Esta é uma risca do tempo que remonta a mais de uma dez e foi recentemente reacendida no início de 2024 com uma tempestade de faixas dissimuladas confusas – autênticas e artificiais.

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No primeiro verso, Lamar usa uma entrega calma, fria, mas sinistra: “Conheço você porquê um rabino manipulador e um mentiroso habitual também / Mas não diga nenhuma moca sobre mim, e não direi verdades sobre você. ”

Mas rapidamente, suas rimas explodem em um dissabor com visão de túnel e de ferver o sangue no nível mais profundo. Lamar acusa Drake de ser um pai inadequado para seu fruto, zomba de sua gíria de Toronto, zomba de sua suposta cirurgia plástica, avalanche a ele ser um delator, relembra as brigas do pretérito sobre as quais Drake permaneceu embatucado e até vem detrás de toda a identidade de Drake, questionando sua negritude. Essas cenas líricas, embora definitivamente desrespeitosas, na verdade não são zero muito explosivas. Na verdade, essas são acusações que os fãs de rap já ouviram sobre Drizzy por meio de dissensões de Rick Ross, Megan Thee Stallion e Pusha T. Mas às 3:10, K.Dot quebra sua forma poética usual para listar todos os detalhes sobre a era do streaming. estrela ele simplesmente não suporta:

Eu odeio o jeito que você anda, o jeito que você fala
Eu odeio o jeito que você se veste
Eu odeio o jeito que você zomba furtivamente
Se eu pegar um vôo, será direto
Nós odiamos vocês, porque eles se confundem com mulheres de verdade
Observe que eu digo: “Nós”
Não sou só eu; Eu sou o que a cultura sente

Implantado em rápida sucessão, esse calibre de texto explicativo é tão visceral e real que é exatamente o que está faltando nesta peleja de rap. Tanto para os fãs de rap quanto para os críticos de música, grande secção desse conflito de cume nível do hip-hop acabou de parecer estranho. Sintético, peganhento, sem inspiração. Na era do sintético tudoaté mesmo a guerra de palavras entre Kendrick Lamar, J. Cole e Drake (além de alguns outros ao longo do caminho) foi marcada por seu distanciamento de toda a premissa artística de um rap beef – para mostrar suas habilidades, aumentar a aposta e violar seu oponente até a submissão.

Já se passou um mês (26 de março) desde que Lamar jogou a primeira pedra na longa peleja com seu substituto na filete “Like That” de Future e Metro Boomin: “Motherf*** the big three, n****, sou unicamente grande eu.”

Depois que J. Cole lançou a filete “7 Minute Drill” em 5 de abril em resposta a “Like That”, Cole rescindiu sua dissidência e anunciou publicamente que estava se afastando completamente da peleja enquanto estava no palco do Dreamville Fest anual de sua gravadora porque, aponte em branco, o coração de Cole não estava nisso.

Em 19 de abril, Drake finalmente soltou sua resposta solene a Lamar com “Push Ups”, abordando as características pop anteriores de Lamar, sua estatura “pip-squeak”, zombando das vendas da turnê da TDE e até mesmo verificando o nome do produtor de “Like That”, Metro. Boomin no processo. Mas a forma porquê “Push Ups” foi lançada criou uma novidade fronteira de confusão na Era da Internet entre os fãs de rap. Quando foi lançado pela primeira vez, alguns presumiram que o vazamento online de baixa qualidade era uma frente gerada por IA e não o próprio Drake. A legitimidade de “Push Ups” foi confirmada pelo streamer ao vivo DJ Akademiks e eventualmente atingiu DSPs, mas essa desorientação criou uma categoria suplementar de conversa na Internet, que Drake poderia capitalizar. Provando que estava seguindo dicas dos cronogramas das mídias sociais, Drake dobrou sua resposta a Lamar com outra filete, “Taylor Made Freestyle” unicamente alguns dias depois. Só que desta vez, ele começou a música com versos gerados por IA do falecido Tupac Shakur e do muito vivo Snoop Dogg.

A tentativa de irritar Lamar com vozes manipuladas de duas lendas da Costa Oeste foi um movimento único do tipo 2024, mas, no final das contas, minou qualquer potência da música. O espólio de Shakur emitiu um pedido de cessação e desistência ao rapper de Toronto por “uso não autorizado da voz e personalidade de Tupac” e a filete foi imediatamente retirada das redes sociais.

Responder com uma filete tão selvagem e emocional quanto “Euphoria” em uma manhã aleatória de terça-feira via YouTube é considerada uma vigor da velha escola na era atual de infinitas avenidas de distribuição e um movimento de xadrez que impulsiona a conversa que leva de volta a uma nascente. Leste álbum contém níveis de ódio mesquinho e fervilhante por Drake que claramente está no coração de K.Dot há anos. Em sua origem, “Euphoria” é alimentada pela bagagem emocional invejosa, cansada e emocional de K.Dot que só ficou mais pesada com o tempo e não pode ser imitada ou fabricada. É livre de truques, personalidades da mídia, gatekeeping ou ChatGPT. Essa peleja acabou ou está unicamente começando. De verdade desta vez.

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