Ricky Rubio se aposentou da NBA na quinta-feira, alcançando a compra do Cleveland Cavaliers nos últimos dois anos de seu contrato. Ele não jogava em Minnesota desde 2021 e anunciou que estava deixando o jogo devido a uma crise de saúde mental da qual está se recuperando ativamente.
“Um dia, quando chegar a hora certa, adoraria compartilhar minha experiência completa com todos vocês para poder ajudar outras pessoas que estão passando por situações semelhantes.” Rubio escreveu no X. “Até logo, gostaria de manter isso em sigilo por reverência à minha família e a mim mesmo, pois ainda estou trabalhando na minha saúde mental. Mas tenho orgulho de expor que estou muito melhor e melhorando a cada dia.”
Para um jogador que exalava tanta positividade, que trouxe tanta alegria em tempos sombrios para a franquia Timberwolves, foi o tipo de pregão que pode fazer o esporte parecer subitamente sem prestígio.
Também trouxe de volta memórias.
Rubio ocupava um espaço estranho. Ele costumava ser uma piada uma vez que um dos dois jogadores, junto com Jonny Flynn, que os Timberwolves convocaram logo antes de Steph Curry em 2009. Em suas sete temporadas em Minnesota – duas passagens e estágios diferentes de sua curso – os Wolves foram 196- 352. Ele nunca foi um All-Star. Nunca All-NBA. Houve um argumento, apresentado neste jornal, de que ele era o pior atirador da história da liga moderna.
Mas para quem amava o basquete dos Timberwolves, Ricky Rubio era a verdade.
Sua visão de galanteio era incomparável e ele sabia uma vez que usá-la — descarregando passes que pareciam subsistir unicamente em sua mente. Observá-lo no contra-ataque, olhando para os defensores enquanto voava pela quadra e lançava um passe rebatido em um espaço que momentos antes não existia, colocando a esfera perfeitamente nas mãos de Kevin Love, Andrew Wiggins ou Zach LaVine, foi felicidade do basquete.
Ele ensinou uma geração de torcedores do Wolves a ler a quadra, a ver as mesmas costuras invisíveis e a se levantar no segundo em que a esfera saiu de suas mãos. Eles cantavam para ele em seu espanhol nativo na crise das temporadas perdidas: “Olé, olé, olé, olé!”
Em Minnesota, pudemos ver o que Rubio viu.
Defensivamente, ele era tático, se sentisse espaços invisíveis no ataque, ele lia os pensamentos simplistas dos adversários com a mesma facilidade – pulando nas pistas de passe, acertando a esfera muito cima na frente de suas pernas velozes, um pequeno salto em seu passo uma vez que o ataque dos Lobos zumbiu para a vida.
Ele teve média de 10,1 pontos, 8,1 assistências e 2 roubos de esfera por jogo para os Lobos, mas os números eram de alguma forma secundários. Preocupar-se com Rubio era preocupar-se com o sentimento do basquete e, em uma idade em que as vitórias eram poucas e raras para a franquia, era um fio de significado a ser mantido.
No final de fevereiro de 2013, os Wolves enfrentaram o Lakers, foi uma das poucas vezes que apareceram na televisão vernáculo durante a curso de Rubio cá. Ele foi microfonado pela TNT e eles o pegaram saindo do pausa com Alexey Shved, de semblante desanimada. Rubio disse-lhe: “Alexey, mude essa rosto. Seja feliz! Aproveite!”
Foi um pequeno momento que se espalhou pela web uma vez que um incêndio porque capturou um tanto que parecia verdadeiro em Rubio: uma forma dissemelhante de ver o jogo, de vivenciar os pequenos momentos da vida.
Ele está se afastando da NBA agora, silenciosamente, para encontrar isso novamente para si mesmo. Em Minnesota, um mundo de fãs lhe deseja felicidade.