Março 20, 2025
Especialistas alertam que houthis fortaleceram arsenal militar e “conseguem atingir Israel” – Observador

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Os rebeldes houthis do Iémen, que ameaçaram retaliar pelos ataques aéreos dos Estados Unidos e do Reino Uno, desenvolveram capacidades militares, incluindo mísseis balísticos e de cruzeiro e drones, de entendimento com dados da France Presse. Tem capacidade para atingir Israel, diz um profissional.

Alegando estar a agir em solidariedade com os palestinos na Fita de Gaza, território devastado pela guerra entre Israel e o Hamas, intensificaram os ataques contra navios mercantes no sul do Mar Vermelhoafirmando que unicamente visam embarcações ligadas a Israel.

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Posteriormente vários avisos, os Estados Unidos e o Reino Uno atacaram as instalações militares dos houthis, afirmando que pretendiam evitar ameaças à navegação internacional.

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Estados Unidos e Reino Uno atacam no Iémen. “Querem exterminar Houthis”

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Os rebeldes apoiados por Irão planejaram desenvolver capacidades militares desde que tomaram o poder em 2014, com mísseis balísticos e de cruzeiro, muito porquê dronesfabricados com equipamento ou componentes iranianos, de entendimento com especialistas em resguardo.

O arsenal dos houthis inclui os Typhoons, uma versão remodelada dos mísseis iranianos Qadr, com um alcance de 1.600 a 1.900 quilômetros, explicou à France Presse (AFP) Fabian Hinz, profissional em armamento do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos.

“Não fornecemos de uma grande capacidade de precisão, pelo menos as versões que foram mostradas, mas podem atingir Israel”, disse à AFP.

Quando o Irão testou estas missões em 2016, atingiu alvos situados a 1.400 quilómetros de intervalo.

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Mohammed Albasha, profissional do grupo Navanti, sediado perto de Washington, salienta que os rebeldes revelaram o arsenal Typhoon unicamente algumas semanas antes do dia 7 de outubro do ano pretérito, profundidade em que se registou o ataque sem antecedentes do Hamas contra território.

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Os rebeldes iemenitas, que controlam uma grande secção do setentrião do Iémen, possuem também versões modificadas das missões de cruzeiro Qods do Irão, segundo Fabian Hinz. Estes mísseis têm um alcance de tapume de 1.650 quilômetros.

Em 2022, os houthis afirmaram que os Qods tinham instalações petrolíferas atingidas em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, a 1.126 quilómetros do setentrião do Iémen. Estes projetos já tinham metas direcionadas à Arábia Saudita em 2020.

Os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita são membros da coligação militar que apoiam o governo iemenita contra os insurgentes houthis desde 2015. A Arábia Saudita e os Estados Unidos acusam o Irão de fornecer equipamento militar aos houthis, apesar de Teerão negar as informações.

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Os rebeldes afirmam produzir os próprios drones, que, segundo os especialistas, utilizam componentes iranianos importados ilegalmente.

Os houthis dispõem também de drones de ataque Shahid-136, com um alcance de 2.000 quilómetros, que também são utilizados pela Rússia na guerra contra a Ucrânia, sublinha Fabien Hinz.

Segundo os especialistas, os rebeldes houthis também possuem drones Samad-3, com uma trouxa explosiva de 18 quilogramas e um alcance de tapume de 1.600 quilómetros, que já atingiram alvos nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita.

Estes drones guiados por GPS “voam autonomamente ao longo de pontos de rota pré-programados” em direção aos alvos, escrito o Núcleo de Estudos Estratégicos e Internacionais em 2020.

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Hoje, os rebeldes anunciaram que cinco combatentes foram mortos e seis ficaram feridos em seguida os bombardeios dos Estados Unidos e do Reino Uno, em resposta aos ataques no Mar Vermelho.

O porta-voz militar dos houthis, Yahya Sarea, disse numa enunciação divulgada pela televisão, em Sana, que os Estados Unidos e o Reino Uno lançaram um totalidade de 73 ataques contra várias províncias controladas pelos houthis no Iémen, que mataram cinco membros e feriram outros seis.

“Não ficamos por cá. Os Houthis vão retaliar”

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O comando da Força Aérea dos Estados Unidos no Médio Oriente disse ter atingido mais de 60 alvos em 16 locais no Iémen, incluindo “bases de comando e controle, depósitos de munições, sistemas de lançamento, instalações de produção e sistemas de radar de resguardo aérea ”.

Fonte

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