A percentagem eleitoral do estado do Maine, nos EUA, desqualificou, esta quinta-feira, Donald Trump da votação para as eleições presidenciais de 2024.
De conformidade com a Reuters, a decisão aplica-se somente às eleições primárias de março de 2024, mas também poderá afetar o regime de Trump nas eleições gerais de novembro.
Trump “não está capaz para servir uma vez que presidente”, referiu, num documento solene, Shenna Bellows, responsável pela organização das eleições.
Segundo a secretária de Estado do Maine, Shenna Bellows, Trump incitou uma insurreição quando apresentou falsas alegações sobre fraude eleitoral nas eleições de 2020 e depois instou os seus apoiantes a marcharem no Capitólio para impedir que os legisladores certificassem o voto.
Recorde-se que o Supremo Tribunal do Colorado decidiu na semana passada desqualificar Donald Trump, tornando-o no primeiro candidato na história dos EUA a ser considerado inelegível para a presidência.
O idoso Presidente dos Estados Unidos informou que vai solicitar a decisão para a Suprema Namoro e criticou os desafios eleitorais uma vez que “antidemocráticos”.
Nas duas situações, o encolhimento é justificado com o papel do idoso Presidente norte-americano no ataque dos seus apoiantes ao Capitólio, a 6 de janeiro de 2021, e apoia-se na troço 3 da 14.ª emenda da Constituição dos Estados Unidos, que prevê a inelegibilidade de políticos que tenham participado numa insurreição ou rebelião.
Decisão dissemelhante foi tomada, esta quinta-feira, pela secretária de Estado da Califórnia, Shirley Weber, que incluiu Trump na lista certificada de candidatos para as eleições primárias de 5 de março, argumentando que cabia aos tribunais resolver quaisquer contestações à votação.
Também o Supremo Tribunal do estado norte-americano de Michigan decidiu manter Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, nos boletins de voto das eleições primárias republicanas do próximo ano.
As primárias republicanas começaram no próximo dia 15 de janeiro com as eleições em Iowa, e Trump é o predilecto, segundo todas as pesquisas, para enfrentar mais uma vez o atual Presidente, o democrata Joe Biden, nas eleições de novembro de 2024 para a Lar Branca.