Março 18, 2025
Estratégias de Biden, preocupadas com relatório sobre acuidade mental do presidente, reformulam estratégia para derrotar Trump

Estratégias de Biden, preocupadas com relatório sobre acuidade mental do presidente, reformulam estratégia para derrotar Trump

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Os estrategos do Presidente dos EUA, Joe Biden, estão a rever os planos para a sua campanha de reeleição, perante fracas prestações nas sondagens e crescentes preocupações com a sua acuidade mental.

Esta semana, um procurador peculiar – que investigou o caso dos documentos guardados irregularmente por Biden em suas residências – apresentou um relatório em que retrata o Presidente porquê “um idoso, bem-intencionado, com uma má memória”.

O relatório ilibou Biden de responsabilidades, mas tocou no ponto mais quebrável do candidato democrata a um segundo procuração, depois das sondagens indicaram que a maioria dos norte-americanos considera Biden, de 81 anos, porquê velho demais para continuar na Mansão Branca.

Joe Biden refutou, em conferência de prensa, as acusações de falhas de memória

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MANDEL NGAN/AFP/Getty Images

Horas depois do relatório do procurador peculiar ter sido publicado, Biden apareceu numa conferência de prensa revoltado com a forma porquê tinha sido retratado, principalmente pelo documento revelado que, durante o interrogatório da investigação, não fora capaz de se lembrar dos dados da morte do seu próprio rebento (vítima de um cancro, em 2015).

Mas muito antes deste relatório, os estrategos de Biden já tinham deliberado largar o projecto inicial de campanha – que, basicamente, determinaram uma abordagem relaxada, à semelhança de outras candidaturas de um titular – e refazer a estratégia para tentar evitar uma vitória de Donald Trump, ou cada vez mais provável candidato republicano.

O novo ‘manual’ (livro de regras) de Biden aposta em multiplicar exponencialmente o número de iniciativas de campanha, de pequena dimensão, porquê visitas a feiras e escolas, reuniões com pequenos grupos de profissionais de diferentes áreas; aumentar a visibilidade do Presidente nas redes sociais; e evite aparições em grandes quadrinhos ou grandes eventos.

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“Temos de ir aos lugares onde as pessoas estão”, explicou o vice-diretor de campanha, Rob Flaherty, lembrando que o candidato democrata precisa de melhorar o seu índice de acessibilidade junto ao eleitorado mais jovem e o das minorias.

Apoiantes do Presidente Joe Biden durante um ato de campanha para as primárias do Partido Democrata no Nev

Imagens de Mikayla Whitmore / Getty

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No final de janeiro, os colaboradores de Biden gravaram em vídeo uma visitante de Biden em Raleigh, Carolina do Setentrião, onde o Presidente foi comprar hambúrgueres para os compartilhar com um grupo de pessoas na moradia de um habitante da cidade.

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O vídeo daquela única repasto e conversa foi partilhado na rede social TikTok e rapidamente atraiu milhões de visualizações, provando que levante género de divulgação de operosidade política passou a ser um veículo privilegiado de escravizar votos, na era da informação do dedo.

Os estrategos decidiram assumir que Biden é um orador mediano e que a sua idade avançada está a tornar a sua presença em grandes eventos e comícios cada vez mais um risco que a sua candidatura não se possa dar ao luxo de passar, num tempo em que qualquer Lacuna ou ‘gafe’ pode se tornar viral nas redes sociais.

Em várias graças, Biden tem oferecido provas de cometer falhas em seus discursos, trocando nomes e dados e recorrendo a longas pausas que tornam suas aparições um frequente embaraço.

Na conferência de prensa desta semana, para comentar o relatório do procurador peculiar, Biden aprovou para comentar a situação no Médio Oriente e acabou a confundir o Presidente do Egipto, Abdel Fattah el-Sisi, referindo-se a ele porquê Presidente do México.

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Por isso, no novo ‘manual’ os estrategos vão tentar evitar as conferências de prensa e apostar em visitas porquê aquela que Biden fez recentemente em Emaús, no estado da Pensilvânia, onde mostrou uma eficiência inegável para conversar com os trabalhadores, tirando proveitos da sua proverbial capacidade de gerar empatia no contato interindividual.

Os conselheiros de Biden presumiram nas últimas semanas que a campanha do Presidente vai tentar apostar em apresentar o candidato democrata porquê uma experiência varão de Estado, com provas dadas, para o contrastar com a figura de Trump, que tentar apresentar porquê um empresário sem escrúpulos e que constitui uma prenúncio para a democracia.

“Cada vez que Biden conversa com um sufragista na rua, em envolvente relaxado e sem a pressão dos grandes cômicos, essa imagem de alguém que é um de nós emerge e cativa”, confessou Flaherty.

“Neste momento, Biden está a lutar pela atenção das pessoas. Ele não está somente a combater Donald Trump”, afirmou outro estratego democrata, Teddy Goff, veterano das campanhas eleitorais do ex-presidente Barack Obama.

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Para Goff, as redes sociais e os contatos de rua podem ser os melhores aliados de Biden para restaurar índices baixos de popularidade, mas também para ocupar um espaço que até agora era o “recreio de Trump”.

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