O ministro israelense dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz anunciou, neste sábado, que o país vai tentar impedir a filial das Nações Unidas de base aos refugiados palestinos (UNRWA) de operar na Tira de Gaza no pós-guerra, depois do Estado judeu ter dados às Nações Unidas informações sobre um alegado envolvimento de vários funcionários da filial em Gaza nos ataques de 7 de Outubro levados a cabo pelo Hamas e que deixaram murado de 1200 mortos em Israel e fizeram 240 reféns.
A alegado deixou o secretário-geral da ONU, António Guterres, “horrorizado” e a filial anunciou de repentino que despediu os funcionários suspeitos e iria investigar as denúncias. Os Estados Unidos disseram tratar-se de 12 funcionários. A filial tem um funcionários de 13 milénio pessoas na Tira de Gaza, muitos deles trabalhavam nas áreas de instrução (mais de metade das crianças frequentavam, antes da guerra, escolas da UNRWA) e saúde.
Isto acontece quando a Tira de Gaza enfrenta uma crise humanitária sem precedentes, causada pela recusa de Israel em fornecer condições para serviços básicos porquê eletricidade e chuva, e quando o Tribunal Internacional de Justiça impõe medidas preventivas para Israel num processo sob a convenção de genocídio – criada em 1948 porquê reação à experiência do Imolação – incluindo as obrigações de restabelecer serviços básicos e de deixar entrar mais ajuda humanitária.
Na sequência da notícia, os EUA, primeiro, e depois outros países, porquê a Austrália, Canadá, Reino Uno, Itália e Finlândia, anunciaram que vão suspender as doações à filial. A União Europeia disse que irá esperar o resultado da investigação já anunciada pela ONU. EUA e UE estão entre os maiores dados da UNRWA.
Já antes da guerra a filial dizia ter problemas de financiamento e dificuldades para concordar palestinos em Gaza, Cisjordânia, Jordânia, Síria e Líbano. Em Gaza, estima-se que 1,7 milhões entre uma população totalidade de 2,2 milhões foram deslocados depois de ordens israelenses para evacuação de certas zonas ou de terem ficado sem casas posteriormente bombardeios.
Responsável por grande segmento da assistência na Tira de Gaza durante esta guerra, a UNRWA disse várias vezes que estava prestes a não conseguir fazê-lo, por falta de combustível (que Israel não deixa entrar dizendo que será usado pelo Hamas) ou namoro de comunicações , e também tem repetido que a ajuda a entrar é uma pingo de chuva para as necessidades reais da população.
A UNRWA foi criada em Dezembro de 1949 para concordar os refugiados palestinos da Naqbauma tragédia, porquê se refere ao período à volta da geração do Estado de Israel em 1948, que levou murado de 750 milénio palestinos a deixarem suas casas e aldeias (na Tira de Gaza a maioria da população é refugiada ou progénito de refugiados) .
Com o símbolo da chave que muitos refugiados guardam as casas que deixaram, a questão dos refugiados palestinos e das suas famílias foi sempre um dos pontos contenciosos nas negociações entre palestinos e israelitas: para os palestinos é um recta inegável de revir aos locais de onde foram expulsos (e de reconhecimento desta expulsão por segmento de Israel), para Israel seria uma diferença da demografia que ameaçaria a maioria judaica no Estado.
Há muito que Israel critica a UNRWA, acusando a filial de perpetuar a crise dos refugiados, incluindo os descendentes dos refugiados originais, com campos de tendas transformadas em bairros, de usar nas suas escolas material que incita ao ódio contra Israel, e de permitir que os seus centros são usados pelo Hamas para vigiar armas, por exemplo.
O deputado palestino (e macróbio candidato presidencial) Mustafa Barghouti notou, numa publicação na rede social X, a coincidência de as investigações virem ao público precisamente no dia do veredicto do Tribunal Internacional de Justiça e da imposição de medidas provisórias a Israel, incluindo que sejam restabelecidos serviços básicos e que entre mais ajuda humanitária.
Lembrou ainda que nos ataques de Israel na Tira de Gaza desde 7 de Outubro morreram 102 funcionários da UNRWA, incluindo pessoal da espaço da saúde.
Na quinta-feira, um ataque israelense a um núcleo de formação da filial que funcionava agora porquê abrigo em Khan Younis – um dos maiores abrigos no território – matou doze pessoas e foi criticado pelos Estados Unidos.
Notícia atualizada com mais informação sobre países que suspenderam financiamento, título perturbado